Caminhoneiros de várias regiões do país comemoram após aprovação do PL na CCJ - foto: divulgação
Os caminhoneiros de todo o país conquistaram uma grande
vitória nesta terça-feira (20) na Comissão de Justiça e
Cidadania (CCJ), na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Depois de quatro semanas de dificuldades para entrar em votação, a
CCJ aprovou na tarde desta terça-feira (20) o projeto de Lei
528/2015, que regulamenta um preço mínimo de frete para o
transporte rodoviário de Cargas no Brasil.
Considerada a principal solução para minimizar a crise vivenciada
pelo transporte rodoviário de cargas no Brasil, o PL 528/2015
cria uma tabela mínima do frete e estabelece valores por quilômetro
rodado.
O deputado federal Assis do Couto (PDT-PR), autor do
projeto, reforça que a mobilização dos caminhoneiros nesta luta é
muito importante. “É preciso que os trabalhadores se mobilizem,
venham a Brasília, conversem com os deputados da CCJ para que o
projeto seja o mais rápido possível votado”, alerta.
Após essa aprovação na CCJ, o PL segue agora para apreciação no
Senado. Lá serão definidas as Comissões que deverão analisá-lo.
Após as conclusões nessas comissões poderá ir à Plenário ou
não.
Condições dignas
O presidente da CNTTL, Paulo João Estausia, o Paulinho, parabeniza
a vitória dos caminhoneiros e destaca que a aprovação desse PL vai
garantir condições dignas aos caminhoneiros.
“Esta é uma das principais reivindicações dos debates no
Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas do
Ministério dos Transportes (TRC). O caminhoneiro hoje trabalha
abaixo do valor técnico, gasta muito por quilometro rodado e ainda
ganha muito mal. A criação do piso evitará a exploração do
trabalho.”, explica.
Sobre o PL 528/2015
O tabelamento mínimo do frete ganhou força no início de 2015,
principalmente, na região Centro‐Oeste do país. Em março de 2015, o
Deputado Federal Assis do Couto, do Paraná, elaborou o Projeto de
Lei nº 528/2015 que regulamenta a Política de Preços Mínimos do
Transporte Rodoviário de Cargas.
O texto do PL 528/2015 classifica as cargas em três categorias:
carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel. O
tabelamento mínimo do frete tem como principal objetivo combater
preços baixos praticados atualmente no mercado, que em determinadas
situações não cobrem nem os custos da operação de transporte.
O projeto prevê ainda a publicação de duas tabelas por ano, a
primeira em janeiro sendo válida para o primeiro semestre do ano e
a segunda em julho, válida para o segundo semestre do
ano.
Segundo a proposta, as tabelas deverão ser publicadas até o dia 20
desses meses.
A Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas
determina ainda que o processo de definição dos valores mínimos do
frete deverá contar com a participação dos sindicatos de empresas
de transportes e de transportadores autônomos de cargas, bem como
com representantes das cooperativas de transporte de cargas.
A definição dos preços a serem praticados também deverá levar em
conta, de forma prioritária, a oscilação e a importância do valor
do óleo diesel e dos pedágios na composição dos custos do
frete.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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