CNTTL participa de seminário da Campanha Salarial dos motoristas de Guarulhos e Arujá

Representados pelo Sincoverg, os trabalhadores aprovaram pautas que serão entregues à Guaruset (empresas de ônibus).

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 02/06/2025
Imagem de CNTTL participa de seminário da Campanha Salarial dos motoristas de Guarulhos e Arujá

Michel Costa participa da mesa de abertura do Seminário - Foto: Divulgação

Os condutores de Guarulhos e Arujá, cidades da região metropolitana de São Paulo, realizaram, nos dias 31 de maio e 1º de junho, o Seminário "Sem cobrança, mais segurança!" da Campanha Salarial 2025, na colônia de férias da entidade, na Praia Grande, litoral sul paulista. O evento foi promovido pelo Sincoverg (Sindicato da categoria). 

Michel Costa, diretor de Formação da CNTTL, participou do evento representando o presidente da entidade, Paulinho do Transporte. Também estiveram presentes os diretores da Confederação Erik Nicolas e Lindenor Pinheiro, ambos do Sincoverg, além de Cleide Tameirão, que é dirigente do Sintetra (Rodoviários do ABC) e coordenadora da CUT-ABC.

“Falamos sobre a importância de uma diretoria forte pra lutar por melhores salários e benefícios e da experiência do Brinquinho à frente do Sindicato para ampliar conquistas em benefício da categoria”, explica Costa.
O Seminário também reuniu lideranças sindicais, como, Valdir de Souza Pestana, presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes de São Paulo (FTTRESP), e Joice Jaqueline, diretora da CUT-SP e dos Rodoviários de Sorocaba.



Michel, Lindenor, Reginaldo, Pestana e Cleide - mesa de abertura - Foto: divulgação

Pautas aprovadas pelos motoristas 

Durante o Seminário, os trabalhadores e trabalhadoras do transporte guarulhense aprovaram que irão lutar contra a dupla função nos ônibus (motorista dirigir, cobrar e receber ao mesmo tempo)

“Não queremos ser mais obrigados a cobrar a passagem. Essa prática tem causado sobrecarga, estresse, adoecimento psicossocial e um risco constante à segurança e à saúde mental dos trabalhadores. O acúmulo de funções compromete a concentração, aumenta a tensão no dia a dia e representa um perigo real tanto para o condutor quanto para os usuários do transporte”, destaca Maurício Brinquinho, presidente do Sincoverg.

O sindicalista completa que "dirigir já é uma enorme responsabilidade: não dá mais pra assumir funções que colocam vidas em risco”.

Os motoristas também reivindicam a meia hora remunerada, ou seja, que o horário de almoço seja pago pelas empresas.

Segundo o Sindicato, esse tempo é mal aproveitado por conta da rotina puxada. Se o trabalhador está à disposição, tem que receber por esse tempo.

Fim da escala 6x1
Os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram a luta pelo fim da escala 6x1, considerada cansativa e desumana. A categoria quer uma escala que respeite o descanso, a saúde e a vida familiar dos trabalhadores. Essas jornadas puxadas adoecem os trabalhadores, denuncia o Sincoverg.

“Nenhum direito a menos! A categoria deixou claro que não aceitará retrocessos. Queremos respeito, segurança, salário justo e dignidade. A luta é nossa, e é pra valer!”, finaliza Brinquinho.

Data-base
A data-base da categoria é 1º de novembro, e cerca de 4 mil motoristas e trabalhadores do transporte estão na base do Sincoverg. O Sindicato negocia as pautas da campanha salarial com a Guaruset (que representa as empresas de ônibus).



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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