Michel Costa participa da mesa de abertura do Seminário - Foto: Divulgação
Os condutores de Guarulhos e Arujá, cidades da região metropolitana de São Paulo, realizaram, nos dias 31 de maio e 1º de junho, o Seminário "Sem cobrança, mais segurança!" da Campanha Salarial 2025, na colônia de férias da entidade, na Praia Grande, litoral sul paulista. O evento foi promovido pelo Sincoverg (Sindicato da categoria).
Michel Costa, diretor de Formação da CNTTL, participou do evento representando o presidente da entidade, Paulinho do Transporte. Também estiveram presentes os diretores da Confederação Erik Nicolas e Lindenor Pinheiro, ambos do Sincoverg, além de Cleide Tameirão, que é dirigente do Sintetra (Rodoviários do ABC) e coordenadora da CUT-ABC.
“Falamos sobre a importância de
uma diretoria forte pra lutar por melhores salários e benefícios e
da experiência do Brinquinho à frente do Sindicato para ampliar
conquistas em benefício da categoria”, explica Costa.
O Seminário também reuniu lideranças sindicais, como, Valdir de
Souza Pestana, presidente da Federação dos Trabalhadores em
Transportes de São Paulo (FTTRESP), e Joice Jaqueline, diretora da
CUT-SP e dos Rodoviários de Sorocaba.
Michel, Lindenor, Reginaldo, Pestana e Cleide - mesa de
abertura - Foto: divulgação
Pautas aprovadas pelos motoristas
Durante o Seminário, os trabalhadores e trabalhadoras do transporte guarulhense aprovaram que irão lutar contra a dupla função nos ônibus (motorista dirigir, cobrar e receber ao mesmo tempo)
“Não queremos ser mais obrigados a cobrar a passagem. Essa prática tem causado sobrecarga, estresse, adoecimento psicossocial e um risco constante à segurança e à saúde mental dos trabalhadores. O acúmulo de funções compromete a concentração, aumenta a tensão no dia a dia e representa um perigo real tanto para o condutor quanto para os usuários do transporte”, destaca Maurício Brinquinho, presidente do Sincoverg.
O sindicalista completa que "dirigir já é uma enorme responsabilidade: não dá mais pra assumir funções que colocam vidas em risco”.
Os motoristas também reivindicam a meia hora remunerada, ou seja, que o horário de almoço seja pago pelas empresas.
Segundo o Sindicato, esse tempo é mal aproveitado por conta da rotina puxada. Se o trabalhador está à disposição, tem que receber por esse tempo.
Fim da escala 6x1
Os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram a luta pelo fim da
escala 6x1, considerada cansativa e desumana. A categoria quer uma
escala que respeite o descanso, a saúde e a vida familiar dos
trabalhadores. Essas jornadas puxadas adoecem os trabalhadores,
denuncia o Sincoverg.
“Nenhum direito a menos! A categoria deixou claro que não aceitará retrocessos. Queremos respeito, segurança, salário justo e dignidade. A luta é nossa, e é pra valer!”, finaliza Brinquinho.
Data-base
A data-base da categoria é 1º de novembro, e cerca de
4 mil motoristas e trabalhadores do transporte estão na base
do Sincoverg. O Sindicato negocia as pautas da campanha salarial
com a Guaruset (que representa as empresas de ônibus).
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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