Venezuela: Encontro Mundial contra o Imperialismo reúne sindicatos e movimentos sociais de vários países

Lideranças dos Correios de Cuba, Colômbia, Brasil, Venezuela e Palestina participaram e debateram ações de resistência contra bloqueio econômico dos EUA e as privatizações

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL com Jorge Pérez Cruz, especial para o Granma
Publicação: 24/01/2020

Imagem de Venezuela: Encontro Mundial contra o Imperialismo reúne sindicatos e movimentos sociais de vários países

Na Venezuela, a união civil-militar de seu povo destruiu todos os planos do império. Foto: Resumen Latinoamericano

A Venezuela sediou, nos dias 21 a 24 de janeiro, o Encontro Mundial contra o Imperialismo: pela vida, soberania e paz, uma plataforma para definir estratégias para o desenvolvimento e o futuro da humanidade, que aconteceu no hotel Alba Caracas. O evento internacional reuniu movimentos políticos, lideranças e movimentos sociais de vários países e a finalidade foi definir uma agenda para 2020.

Na abertura, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel, de sua conta no Twitter, enviou uma mensagem expressando a solidariedade à nação: "A Venezuela pode contar com Cuba", disse.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro Moros, retribuiu o apoio e disse que Cuba e Venezuela não são responsáveis pela ira dos povos que se rebelam contra o neoliberalismo reciclado que pretende impor aos países ao sangue e ao fogo.

"Esse é o momento de os partidos políticos progressistas e de esquerda, organizações sociais e movimentos fortalecerem a unidade na diversidade, nas diferenças culturais, regionais, étnicas e religiosas", ressalta.]

Para os organizadores, o Congresso Mundial foi uma oportunidade especial para planejar as estratégias de unidade, luta, resistência e ofensiva contra o ataque imperial e suas intenções de recolonização, que apenas almejam alimentar a ganância dos bilionários que têm mais dinheiro que 60% da população mundial.

Correios e Postais

Em defesa dos “Correios públicos para todos”, lideranças dos sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras no setor da Colômbia, Brasil, Venezuela, Cuba e Palestina também participaram do Congresso. Eles debateram ações de resistência e lutas contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo de Donald Trump a Cuba/Venezuela e agora na Palestina. Outra luta é o combate à privatização dos serviços que vêm sendo proposta por governos de extrema-direita, como aqui no Brasil.

No Brasil, o governo Bolsonaro incluiu uma dezena de estatais no pacote de privatizações, entre elas, os Correios.

“A população dos grandes centros vai sentir mais a privatização no valor do frete, da entrega de mercadorias. Já a população das pequenas cidades vai sentir duplamente, na demora da chegada das correspondências e também no aumento dos preços”, diz o secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect-CUT), José Rivaldo da Silva, ao Portal da CUT na reportagem Entenda como a privatização dos Correios vai afetar a sua vida, assinada pela jornalista Rosely Rocha.

Encontro Mundial contra o Imperialismo: pela vida, soberania e paz na Venezuela- 21 a 24 de janeiro 2020

Encontro Mundial contra o Imperialismo: pela vida, soberania e paz na Venezuela- 21 a 24 janeiro de 2020
Encontro Mundial contra o Imperialismo: pela vida, soberania e paz na Venezuela- 21 a 24 janeiro de 2020
Encontro Mundial contra o Imperialismo: pela vida, soberania e paz na Venezuela- 21 a 24 janeiro de 2020
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Encontro Mundial contra o Imperialismo: pela vida, soberania e paz na Venezuela- 21 a 24 janeiro de 2020
Encontro Mundial contra o Imperialismo: pela vida, soberania e paz na Venezuela- 21 a 24 janeiro de 2020

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