“Precisamos criar formas de lutar contra o racismo e o genocídio de jovens negros", diz Júlia Nogueira

Neste mês da consciência negra, a CUT vai discutir o atraso brutal nas políticas de combate ao racismo e como atravessar este momento de golpe

Por: Walber Pinto, da CUT Brasil e Vanessa Ramos, da CUT-SP
Publicação: 08/11/2017
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Júlia Nogueira, secretária nacional de Combate ao Racismo - Foto: Roberto Parizotti

Frente aos retrocessos vividos no país, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) vai discutir em novembro, Mês da Consciência Negra, o atraso brutal nas políticas de combate ao racismo e como atravessar este momento de golpe que atinge principalmente a população negra.

As atividades, na sede da CUT em São Paulo, começam com um ato ecumênico pelo fim da intolerância religiosa, nesta quarta, às 14h, , e vai reunir militantes da luta antirracista que discutirão temas como racismo estrutural – além de uma exposição cultural e o relançamento da Campanha Basta de Racismo no Trabalho e na Vida. 

O Dia da Consciência Negra lembra a data da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, perseguido e morto em 20 de novembro de 1695. A data foi incluída no calendário escolar nacional em 2003. Em 2011 a Lei 12.519 instituiu oficialmente a data como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Entretanto, a data de 20 de novembro é feriado em algumas cidades brasileiras.

No país em que a escravidão se perpetuou por mais de 300 anos, se naturalizou, infelizmente, os discursos opressivos contra a população negra. Para Júlia Nogueira, secretária nacional de Combate ao Racismo, “precisamos criar formas de lutar contra o racismo e contra o genocídio de jovens negros”. “Fechar os olhos para este problema é deixar mais de 50% da população brasileira sem respostas para enfrentar os retrocessos que estamos vivendo”, enfatiza a dirigente.

Para a secretária de Combate ao Racismo da CUT-SP, Rosana Aparecida da Silva, a luta contra a discriminação tem, que ser permanente. “A nossa luta é feita todos os dias, em cada espaço onde atuamos. No mundo do trabalho, há diferença salarial entre negros e brancos e quase nunca são os negros e as negras que ocupam os cargos de destaque. Com a reforma trabalhista, isso irá piorar ainda mais. É por isso que realizaremos uma ampla ação em novembro”, explica.

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