Montagem/MídiaConsulte
Mais uma vez, os trabalhadores em transportes da base da
CNTTL/CUT mostraram unidade e resistência e participaram das
manifestações, protestos e paralisações da Greve Geral convocadas
pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais, realizada nesta
sexta, 30 de junho, em todo o país.
O movimento chamou atenção da sociedade e dos meios de comunicação
de que os trabalhadores não vão aceitar a retirada e retrocessos
nos seus direitos e reforçaram sua posição contrária às reformas da
previdência, trabalhista apresentadas pelo governo ilegítimo
de Michel Temer, que conta com apoio de sua base aliada no
Congresso Nacional.
Na base da CNTTL, adesão à greve começou, às 00h, com os metroviários de Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e diversas cidades cruzaram os braços e deram lição de unidade. As categorias seguem mobilizadas até às 00h de sábado (1º).
Na região nordeste, motoristas, cobradores e rodoviários
participaram em peso da Greve Geral em Alagoas, Salvador (BA),
Teresina (PI), Natal (RN), Aracaju (SE), paralisando o transporte
das 4h30 da manhã até às 12h.
Embaixo de chuva, os rodoviários em Feira de Santana, movimentos
sociais e sindicatos filiados a várias centrais sindicais
participaram de protesto no centro da cidade. No Maranhão, os
portuários participam de protestos organizados pelos sindicatos
cutistas e movimentos sociais no Porto de Itaqui, em São
Luís.
Capital federal amanhece parada
Já em Brasília, a capital federal amanheceu parada. A paralisação
dos rodoviários teve adesão de 100% e a categoria, organizada pelo
Sindicato dos Rodoviários do DF, continua a paralisação 24 horas,
só retornará aos postos de trabalho às 00h de sábado
(1º).
Rodoviários de Sorocaba param 44 municípios e protestos
em Cumbica
Em São Paulo, os rodoviários de Sorocaba, interior paulista,
paralisaram 100% do transporte na parte da manhã, em 44 municípios,
percorrendo inúmeras cidades, de Araçariguama a Itararé.
Ainda no interior, em Jacareí, os motoristas na Breda Madeira não
saíram das garagens. As paralisações duraram até 12h.
Em Guarulhos, os aeroviários, condutores, trabalhadores da
construção civil, da saúde, bancários, educadores e representantes
de movimentos sociais e populares fizeram passeata e fecham a pista
da rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao Aeroporto Internacional de
São Paulo (Guarulhos). Também teve uma caminhada que percorreu as
principais ruas do centro da cidade.
Ação antidemocrática no Vale do Paraíba
No Vale do Paraíba, interior paulista, numa demonstração
antidemocrática, policiais militares e civis agiram em nome dos
patrões. Eles barraram a entrada de dirigentes da CUT e do
Sindicato dos Condutores nas garagens de ônibus da CS Brasil, da
Saens Peña e da Expresso Maringá. A categoria resistiu, mas empresa
manteve postura arbitrária contra trabalhadores.
No ABC paulista, os rodoviários se somaram à luta junto com os metalúrgicos, químicos e diversas categorias e foram para o centro de São Bernardo do Campo protestar contra o governo ilegítimo. A mobilização reuniu cerca de cinco mil trabalhadores
Aeroviários protestam no Terminal 2 do
Galeão
No Rio de Janeiro, aeroviários fizeram uma caminhada pacífica que
percorreu as principais vias de acesso ao Terminal 2, do Aeroporto
Rio Galeão. O ato foi organizado pelo Sindicato Nacional dos
Aeroviários (SNA) e alertou os passageiros sobre os retrocessos aos
direitos, caso as reformas de Temer sejam implementadas no
país.
Em todo país, o sucesso das paralisações e protestos realizados
nesta sexta-feira (30) é resultado da unidade na luta da CUT, das
centrais sindicais envolvidas e dos movimentos sociais que compõem
a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo fizeram
manifestações e trancaços em diversas regiões.
Construção da resistência
Para o presidente da CNTTL, Paulo João Eustasia, Paulinho a participação dos trabalhadores em transportes no movimento grevista foi muito positiva. “Este ano ficará marcado como o ano da luta. Nós, dos transportes, mais uma vez fizemos nossa parte. Mas o transporte rodoviário teve um índice de paralisação muito grande, superando o esperado. A companheirada em todo o país está de parabéns por mais essa luta”, destaca Paulinho.
Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que a greve desta
sexta é mais um passo na construção da resistência e da luta por um
futuro melhor para todos.
“Queremos eleições diretas já!, para que a voz do povo seja ouvida
e o Brasil seja colocado novamente no rumo do desenvolvimento com
inclusão social, distribuição de renda e geração de emprego”,
finaliza Freitas.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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