Após reunião com Renan, centrais preparam agenda de luta

Centrais se reúnem nesta quarta (4), em Brasília

Por: RBA
Publicação: 04/05/2017
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Jonas Pereira/Agência Senado

A CUT e as centrais sindicais se reuniram na quarta (3) com o senador Renan Calheiros(PMDB-AL), líder do partido na Casa.

Na ocasião, o presidente da CUT, Vagner Freitas, , disse que o recado dado aos senadores é claro. “Viemos dizer que a Câmara, Rogério Marinho (PSDB-RN, autor do substitutivo da reforma trabalhista) e seus seguidores já decretaram seu fim quando propuseram as mudanças contra a vontade da opinião pública. Já deixaram claro que não voltam em 2018 para ser parlamentares", afirmou.

"É um recado aos senadores que essa reforma como está colocada não pode passar, não tem apoio popular e seria um suicídio dos senadores entrarem na barca furada que a Câmara propôs" acrescentou. Segundo ele, Renan declarou não concordar com a proposta aprovada na Câmara. “Ele não acha que deva passar no Senado e disse que vai fazer a discussão ouvindo todos os setores interessados nisso. Afirmou que é importantíssimo demais e apenas nos governos totalitários e antidemocráticos é que ousaram propor medidas que retirassem direitos dos trabalhadores como retiram agora. A nossa pressão é para que no Senado a coisa transcorra diferente do que na Câmara”, disse Vagner.

No entanto, o presidente da CUT alertou para o fato de que, independentemente do diálogo com os senadores, a mobilização dos trabalhadores terá maior peso e será decisiva na condução do PLC 38, a reforma trabalhista, no Senado. Há possibilidade de se construir uma outra greve geral. “Não está definido, mas está na ordem do dia.”

“Viemos fazer esse alerta aos senadores. Agora, o movimento se organiza na rua. Fizemos a maior greve geral da nossa história.” Segundo Vagner, os senadores admitiram que, se a pressão popular continuar, e com a dimensão da greve geral de 28 de abril, “muda o humor” e a votação no Senado será influenciada. “Porque é o povo na rua que muda a opinião dos senadores”, disse o sindicalista.

Ele fez um apelo aos trabalhadores para que participem das lutas e manifestações. “Senador, deputado, político, ele se move a partir da pressão popular. O resultado dessa conversa é entender que essas reformas têm que ser retiradas.”

Freitas propôs que a discussão sobre o tema seja feita depois das próximas eleições. “Por que fazer de afogadilho? A quem interessa fazer a votação na Câmara sem passar por nenhuma comissão? A quem interessa fazer a votação no Senado sem passar por nenhuma comissão, como (o senador) Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) quis fazer?"

Na terça-feira (2), o senador tucano presidiu a sessão do Senado que iniciou o debate da reforma trabalhista. Ele substituiu o presidente da casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afastado por questões de saúde.

Encontro centrais

Nesta quinta-feira (4), uma reunião promovida pela CUT, com todas as centrais, segundo Vagner Freitas, vai debater e possivelmente divulgar um calendário. “Mas não vai fugir muito da ocupação de Brasília, quando da votação da reforma da Previdência, e pressionar os senadores nos seus gabinetes, nos seus redutos eleitorais, nos seus estados.”

 

 



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