Dino Santos
Na próxima quinta-feira (4), a CUT e as organizações dos movimentos sindical e sociais se reunirão para discutir os próximos da luta contra os retrocessos de Temer. O encontro acontece em Brasília.
Segundo a central. as alternativas são uma marcha de 100 mil
pessoas até a capital federal ou uma nova Greve Geral. Também é
possível que ambas as ações aconteçam.
Antes, haverá diálogo com o Congresso. As centrais devem se
encontrar nesta terça-feira (2) com a bancada e com o líder do PMDB
no Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), além do presidente da
Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para debater o destino da Reforma
Trabalhista, aprovada na Câmara.
“Parece que o Senado já entendeu que foi feito um atentado contra a
classe trabalhadora. Vamos tratar disso e da necessidade de
adiamento da Reforma Previdenciária, especialmente neste momento em
que Ibope e Datafolha atestam o que CUT e Vox Populi já diziam:
mais de 70% das pessoas são contra as reformas de Temer, o
presidente mais impopular da história, que não tem legitimidade e
credibilidade”, falou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada no último dia 30, 89%
reprovam atuação do golpista e 71% são contra a reforma da
Previdência. “Volto a dizer a dizer aos parlamentares, o Temer
não tem compromisso com popularidade, porque tem prazo de validade,
vamos tirá-lo já ou até outubro. Já os deputados e senadores que
quiserem continuar vão ter de ter voto e quem votar nas reformas
teremos o prazer de divulgar para que não se reelejam em 2018”,
alertou o presidente.
Negociação
Vagner Freitas reforçou que a CUT e as demais organizações estão
dispostas a negociar com o Congresso Nacional, especialmente o
Senado, e resta saber quem os parlamentares ouvirão, as ruas ou
Temer.
“Os Senadores vão ouvir a opinião pública ou morrerão abraçados com
um governo que já acabou?”, questionou. “Se quiserem entendimento
para retirar essas propostas e num momento mais normal trazermos
essa discussão para uma mesa de negociação, com um governo legítimo
e eleito pelo povo, isso podemos discutir. Queremos eleições
diretas já, o Temer não tem condições mais de ser presidente”,
falou.
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