CUT e centrais farão reunião para discutir próximos passos da luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora

Encontro acontece na quinta (4), em Brasília

Por: CUT edição CNTTL
Publicação: 02/05/2017
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Dino Santos

Na próxima quinta-feira (4), a CUT e as organizações dos movimentos sindical e sociais se reunirão para discutir os próximos da luta contra os retrocessos de Temer. O encontro acontece em Brasília.  

Segundo a central. as alternativas são uma marcha de 100 mil pessoas até a capital federal ou uma nova Greve Geral. Também é possível que ambas as ações aconteçam.

Antes, haverá diálogo com o Congresso. As centrais devem se encontrar nesta terça-feira (2) com a bancada e com o líder do PMDB no Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), além do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para debater o destino da Reforma Trabalhista, aprovada na Câmara.

“Parece que o Senado já entendeu que foi feito um atentado contra a classe trabalhadora. Vamos tratar disso e da necessidade de adiamento da Reforma Previdenciária, especialmente neste momento em que Ibope e Datafolha atestam o que CUT e Vox Populi já diziam: mais de 70% das pessoas são contra as reformas de Temer, o presidente mais impopular da história, que não tem legitimidade e credibilidade”, falou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

De acordo com pesquisa Datafolha divulgada no último dia 30, 89% reprovam atuação do golpista e 71% são contra a reforma da Previdência. “Volto a dizer a dizer aos parlamentares, o Temer não tem compromisso com popularidade, porque tem prazo de validade, vamos tirá-lo já ou até outubro. Já os deputados e senadores que quiserem continuar vão ter de ter voto e quem votar nas reformas teremos o prazer de divulgar para que não se reelejam em 2018”, alertou o presidente.

Negociação 

Vagner Freitas reforçou que a CUT e as demais organizações estão dispostas a negociar com o Congresso Nacional, especialmente o Senado, e resta saber quem os parlamentares ouvirão, as ruas ou Temer.

“Os Senadores vão ouvir a opinião pública ou morrerão abraçados com um governo que já acabou?”, questionou. “Se quiserem entendimento para retirar essas propostas e num momento mais normal trazermos essa discussão para uma mesa de negociação, com um governo legítimo e eleito pelo povo, isso podemos discutir. Queremos eleições diretas já, o Temer não tem condições mais de ser presidente”, falou.



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