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Nesta quarta (15), CUT junto a todas as centrais sindicais brasileiras e movimentos sociais do campo e da cidade promoverão um Dia Nacional de Paralisação.
Em entrevista ao Portal CUT, o presidente da Central, Vagner
Freitas, aponta porque a proposta de reforma trabalhista começa a
ganhar visibilidade. Não por acaso, quando a insatisfação com o
roubo da aposentadoria promovido pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB)
cresce na sociedade.
8 de março
Para Freitas, os atos do 8 de março foram muito grandes em todo o
país e atacaram duramente a reforma da Previdência do Temer. “ Eu
participo dos atos do Dia Internacional da Mulher desde 1991 e
nunca um tão bonito e tão forte como esse. Levantou muito o moral e
deu um belo pontapé para o dia 15. As mulheres colocaram uma
energia em todo mundo e nossos sindicatos estão muito organizados e
vibrantes para fazer a paralisação”, destaca.
Negociar reforma da Previdência
Freitas frisou que a CUT mantém a postura de não negociar a proposta de reforma da Previdência com o governo golpista “Não é por intransigência ou radicalismo, mas porque não é uma proposta para melhorar. A CUT estará cumprindo um desserviço ao trabalhador se negociar, ao invés de 49, 45 anos de contribuição. Ao invés de a idade mínima para aposentar ser de 65, passar 62 anos. Isso é entrar na lógica que o Temer quer para passar a proposta dourando a pílula. Não dá para discutir com um governo golpista, que não foi eleito e que foi colocado para cumprir algumas tarefas”, ressalta.
Recuperação da economia
O presidente da CUT também alertou que o governo golpista não apresentou uma única proposta para recuperação econômica. “Tudo que fazem é tirar direitos dos trabalhadores para tirar gasto público. Só que isso não é gasto, é direito e política social. Por mais que a imprensa fique especulando e torcendo para ver uma luz no fim do túnel, de que há uma recuperação, não podem esquecer que vivemos uma instabilidade institucional. A cada minuto há uma denúncia nova contra o presidente golpista, o presidente da Câmara, do Senado e centenas de parlamentares. Fora que o corte de gasto em investimento social sucateia a infraestrutura e torna isso um problema para quem deseja investir no país”, salienta.
O dirigente reafirma que o que gera emprego é aquecimento da
economia, mas que os golpistas não vieram para resolver
problemas de trabalhadores, mas de quem financiou o golpe como os
rentistas, que querem dominar o setor de óleo e gás e por isso não
pode ter Petrobras. “É para esse povo que estão governando e por
isso não podemos negociar a retirada de mais direitos dos
trabalhadores”, finaliza.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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