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A presidenta eleita democraticamente, Dilma Rousseff, participou na quinta-feira (17) do Encontro de Arquitetos e Urbanistas, em Porto Alegre (RS). No evento, ela afirmou que o país vive um estado de exceção na democracia em que os direitos e garantias fundamentais passaram a ser relativizados.
"Esse processo de estado de exceção convivendo com a democracia
não é só no Brasil ou América Latina. Isso acontece quando você
tira de todos os presos - eu reforço que não defendo o terrorismo
-, mas os prisioneiros de Guantánamo não são nem prisioneiros de
guerra e não são submetidos à legislação norte-americana. Eles não
são. Como disse um jurista: é a vida nua. É a vida sem garantias,
sem nenhuma proteção. A vida nua", enfatizou a presidenta,
enfatizando que os refugiados na Europa padecem do mesmo mal.
Segundo Dilma, "a democracia passou a ser relativizada pela relação
entre os três poderes". Ela citou como exemplo a Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) 241, que "fere a Constituição em muitos dos
seus itens, sendo quatro pontos que são cláusulas
pétreas".
"Não se pode tirar de todos os próximos cinco presidentes o direito
de exercer a Presidência, porque o voto direito no Brasil é
garantindo", enfatizou.
Dilma também lembrou da decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região, que afirmou que a Lava Jato é uma ação excepcional e,
portanto, exigia medidas excepcionais.
"Quando o TRF da 4ª Região diz que a Lava Jato tem que ser tratada
excepcionalmente eles estão suspendendo a lei. Suspendem a
Constituição porque essa mesma Constituição não prevê em momento
algum que alguém possa não ter as garantias integrais", reforçou.
"Não há hipótese de suspender para um e não para outros".
A presidenta também afirmou que o golpe contra o seu mandato também
caracteriza a medida de exceção. "É algo muito grave essa suspensão
e não aconteceu só comigo. Ironicamente eu vi acontecer com o
presidente Lugo, no Paraguai. Também vi acontecer em Honduras.
Houve duas tentativas na Bolívia. E interessante que o Trump disse
que se a Hillary ganhasse ele não reconheceria a eleição",
acrescentou.
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