Roberto Parizotti
Foi lançado na sexta-feira (23), em São Paulo o “Programa Formigueiro”. A ação conta com a participação da CUT e movimentos sociais entre eles, a Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Mídia Ninja, o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), Rede Unida e Mobilis.
A ideia consiste conscientizar espaços como associações de
bairro, igrejas e escolas não apenas para formar dirigentes
sindicais. A ação conta com um kit de formação popular contém
dois cadernos, um itinerário formativo (o caderno do formador) e o
caderno formativo (do educando), além de um pen drive com materiais
de divulgação e vídeos das canções que fazer parte do
Formigueiro.
A partir daí, os educadores populares, nos espaços onde desejarem,
aplicam o processo de debate e formação em que o educador e o
educando aprendem juntos.
“Se nós queremos construir unidade nos movimentos sociais, é
necessária uma construção política unitária também. Se a CUT quer
mudar o país, é importante que tenhamos uma proposta para além da
Central Única dos Trabalhadores, que dialogue com as bases, com a
massa, com os bairros, com o lugar onde vivem os trabalhadores. A
ideia é que o projeto vá para além de nós e permita a construção de
novos sujeitos na defesa dos direitos”, explicou a secretária de
Formação da CUT, Rosane Bertotti.
Como será
O Formigueiro é organizado por ciclos e terá quatro encontros em
cada estação do ano. Na Primavera, época de florescer ideias, os
debates tratarão do direito à educação, à saúde, ao transporte
público e à moradia, cada um dos temas em um encontro.
Os textos que relacionam questões atuais como a ocupação das
escolas e canções de artistas como Emicida (“8”, música que trata
da resistência dos estudantes em São Paulo contra a reorganização
escolar proposta pelo governador Geraldo Alckmin-PSDB/SP), contém
ainda um roteiro autoexplicativo para orientar o educador popular
na condução do processo.
O próprio termo, ‘cartilha’, foi substituído por caderno,
justamente para fugir das barreiras de estrutura fechada escolar,
explica a assessora da Secretaria de Formação da CUT (SNF),
Conceição Oliveira.
“Não é uma cartilha que deva ser seguida rigidamente, mas um
itinerário para permitir, inclusive aos movimentos, que voltem a
ser espaços amplos de formação e aproximam o sindicato da
comunidade, que passa a entender a importância dessas organizações.
O desafio é construir pontes”, defendeu.
Para saber mais sobre o Programa Formigueiro
Secretaria Nacional de Formação – Conceição
Oliveira
(11) 2108 9281
Secretária de Formação da CUT-SP – Márcia
(11) 2108 9176
Escola Sindical São Paulo
(11) 5084 2131
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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