Rossetto: “Proposta de Temer faria mínimo valer R$ 500 hoje”

Para ele, se nos próximos 20 anos, o Brasil mantiver a inflação como limite para os gastos, o Estado brasileiro voltará ao patamar de 1997

Por: Da Agência PT
Publicação: 20/06/2016
Imagem de Rossetto: “Proposta de Temer faria mínimo valer R$ 500 hoje”

divulgação

O valor de R$ 880 do salário mínimo atualmente é uma conquista da sociedade brasileira, fruto da política de reajuste acima da inflação implementada pelos governos do PT, de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e responsável por distribuir renda, dinamizar a economia e valorizar o trabalhador.

No entanto, se a proposta do governo golpista de Michel Temer de encerrar essa política e limitar os gastos públicos à inflação já estivesse em vigor, o valor do salário mínimo seria de R$ 500 — 43% menor que o atual. A constatação é de Miguel Rossetto, ministro do Trabalho e da Previdência da presidenta eleita, Dilma Rousseff.

“Se pegarmos o salário mínimo ao longo dos últimos 13 anos, teve um aumento acima da inflação de 77%”, afirma Rossetto. “Não fosse a política de aumento acima da inflação, tivéssemos nós uma política de gastos limitados à inflação, este salário mínimo seria de R$ 500 e não de R$ 880. Esses números começam a dar conta da gravidade da situação.”

Rossetto avaliou que a mudança na política de salário mínimo é um dos pontos da agenda de Temer, um programa “ultraliberal do ponto de vista econômico e ultraconservador do ponto de vista social” que já foi rejeitado pelo voto em quatro eleições seguidas.

“Esta é ‘a’ agenda do golpe. Uma agenda conservadora, reacionária, que estimula a violência, de redução das liberdades civis, dos direitos constitucionais, dos direitos sociais. É um programa conservador, reacionário, que foi derrotado nas últimas eleições. O golpe é por isso. Esse é um programa que jamais seria acolhido pela maioria da sociedade brasileira em um ambiente democrático. Por isso o golpe”, afirma Rossetto.

Ministro do Desenvolvimento Agrário, da Secretaria-Geral da Presidência e do Trabalho e Previdência ao longo dos governos federais do PT, Miguel Rossetto, 56 anos, classifica as propostas de Temer de “indecentes”, especialmente em relação à retirada de direitos conquistados pelos trabalhadores.

Segundo Rossetto, se nos próximos 20 anos, como quer Temer, o Brasil mantiver a inflação como limite para os gastos, o Estado brasileiro voltará ao patamar de 1997 em relação aos investimentos sociais. “Teremos um país com uma renda mais concentrada, com mais exclusão social e seguramente com a eliminação de grandes programas como o Bolsa Família, o Fies, o Minha Casa, Minha Vida”, afirma.

Rossetto demonstrou preocupação igualmente em relação à Reforma da Previdência de Temer e falou também sobre as bases de uma reforma trabalhista no país e da importância das políticas de desenvolvimento agrário inauguradas nos governos do PT, que agora estão ameaçadas com a desestruturação da pasta. “Acabar com esses programas é um crime contra um projeto de país que estava sendo construído”, conclui.



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