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O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em delação premiada, derrubou a máscara do golpista interino. Isso porque os relatos de pagamento de propina citam 40 vezes o presidente golpista Michel Temer (PMDB). Enquanto isso, a presidenta Dilma Rousseff (PT) não é citada nenhuma vez.
Na delação premiada no âmbito da Lava Jato, Sérgio Machado e familiares ainda citam o ex-presidente José Sarney (PMDB) 52 vezes; o candidato derrotado à Presidência e senador Aécio Neves (PSDB), 40 vezes; e o ex-ministro golpista do Planejamento e senador Romero Jucá (PMDB) 43 vezes.
De acordo com o delator, Jucá, que saiu do governo após ter áudios conspirando o golpe vazados, recebeu, ao todo, R$ 21 milhões em propinas. Além disso, Aécio Neves recebeu, na eleição de 1998, R$ 1 milhão de forma ilegal.
Aécio presidente da Câmara
Machado contou que teria ficado acertado entre ele, Aécio e Teotônio Vilela Filho, à época presidente nacional do PSDB, que captariam recursos ilícitos para ajudar cerca de 50 deputados a se elegerem, o que viabilizaria o apoio deles à eleição de Aécio ao comando da Câmara.
Foram arrecadados cerca de R$ 7 milhões à época, entre recursos que vieram de empresas e também do exterior, de acordo com Sérgio Machado, que era do PSDB, antes de mudar para o PMDB.
Ainda segundo Machado, o tucano embolsou, sozinho, R$ 1 milhão do total arrecadado pelo esquema.
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