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O escritor e jornalista americano Glenn Greenwald ficou mundialmente conhecido ao ser escolhido por Edward Snowden para revelar a enorme rede de grampos da National Security Agency (NSA), do governo dos EUA. Dilma Rousseff e Angela Merkel foram espionadas, entre outros chefes de Estado.
Ganhador de um Prêmio Pulitzer e personagem do documentário que fez com Laura Poitras sobre Snowden, o jornalista aderiu à tese do golpe à brasileira depois de ler as gravações da conversa do ex-ministro de Temer, Romero Jucá, com Sérgio Machado, da Transpetro, ambos investigados pela Operação Lava Jato.
“Entendi que o impeachment foi desfechado para impedir a Lava Jato. Mas, em última instância, ele visa a aniquilar o PT e mudar totalmente os rumos do País, impondo políticas que nunca seriam aceitas pela população, pelo voto.”
Morando no Brasil há 11 anos, o também advogado Greenwald tornou-se carioca adotivo através do casamento com David Miranda. Suas matérias, publicadas no site The Intercept e lidas no mundo inteiro, vêm mudando o olhar da imprensa estrangeira sobre o golpe de Estado disfarçado de impeachment.
“Vi que havia abuso do Poder Judiciário, quando o juiz Sergio Moro divulgou um diálogo entre Dilma e Lula. Fui advogado antes de ser jornalista e sei o quanto isso é perigoso para a democracia”, afirma.
Ele se diz chocado com o fato de ver o País relegado ao 104º lugar no quesito liberdade de imprensa no mundo, na avaliação imparcial da ONG Repórteres sem Fronteitas (Reporters sans Frontières), que destacou em seu relatório de 2016: “De maneira pouco velada, os principais meios de comunicação incitaram o público a ajudar na derrubada da presidenta Dilma Rousseff.
Os jornalistas que trabalham nesses grupos estão claramente sujeitos à influência de interesses privados e partidários, e esse permanente conflito de interesses prejudica fortemente a qualidade de suas reportagens”. Comentando o fato, Glenn diz: “Imagino que isso deve ter causado muita vergonha no Estadão, Folha, Globo, Veja e IstoÉ”.
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