"2016 não será fácil. Vamos precisar de muita coragem, luta e mobilização de todos vocês", afirma Graça

Dirigente cutista falou sobre a pauta "anti-trabalhador" que tramita no Congresso

Por: Viviane Barbosa, da Redação CNTTL
Publicação: 17/02/2016
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Secretária da Mulher da CNTTL, Mara Meyre, e Graça Costa - foto: Felix Pereira

A Secretária Nacional de Relações de Trabalho da CUT, Graça Costa, participou nesta quarta-feira (17) do Seminário Nacional de Planejamento da CNTTL, que termina nesta quinta-feira (18), na sede da Contag, em Brasília.  A dirigente cutista socializou com os dirigentes dos modais de transporte sobre o andamento dos nefastos projetos que estão na agenda do Congresso Nacional, que representam um retrocesso de mais de 100 anos para os trabalhadores e a sociedade.

A sindicalista ressaltou como exemplo a ameaça pelo governo Dilma de privatizar as empresas de energia do País. “Utilizar o discurso da crise para tentar privatizar nós jamais aceitaremos, porque sabemos que os efeitos nefastos que as privatizações acarretam para os trabalhadores, com redução de empregos e salários. Temos que separar o papel do partido e o do sindicato. Se tiver o risco de perder a nossa base, defenderemos, acima de tudo, os trabalhadores”, afirma a sindicalista.



Na agenda de retrocessos em pauta no Congresso tem o nefasto PL 555 que abre caminho para a privatização de todas as empresas públicas, desde as federais até as municipais.
Graça  socializou que dirigentes da CUT, da CTB e da Conlutas estão percorrendo  gabinetes de senadores na tentativa de colher apoio à derrubada do PLS 555.

Outros que estão na fila e são inimigos dos trabalhadores tratam da redução da maioridade penal, retira da Petrobras a exclusividade na operação de pelo menos 30% das reservas do pré-sal, o estatuto da família, a lei antiterrorismo, ataques ao direito da mulher, a terceirização sem limites e o estatuto do desarmamento.

Graça também falou sobre o cenário das Campanhas Salariais que serão ainda mais difíceis que 2015. “O Brasil vive crise mais política do que econômica, que afetará as campanhas tanto para setor  privado e público. “Não será fácil, por isso, precisamos de muita coragem, luta e mobilização de todos vocês”, finaliza.

 

 



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