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Com o objetivo de traçar estratégias concretas e inovadoras para contribuir no fortalecimento do movimento sindical das Américas, é realizada a 1ª Conferência de Mulheres da Confederação Sindical das Américas (CSA), no Panamá. O evento, que começou na quarta (9), se estende até sexta-feira (11), reúne líderes de diversas centrais sindicais de 22 países.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é a mais representativa, com 10 dirigentes. Além da Secretaria de Mulheres Trabalhadoras, Rosane Silva, participam do encontro a secretária geral adjunta, Maria Aparecida Godoi Faria, secretária Nacional de Comunicação, Rosane Bertotti, secretária de Combate ao Racismo, Maria Julia Reis Nogueira, secretária de Saúde, Junéia Martins Batista, e a vice-presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Catia Maria Braga Cheve.
Para Rosane Silva, este primeiro encontro é muito importante para a CUT. “Isto significa abrir a participação das mulheres cutistas para discutir os direitos da mulheres através da CSA, com mais amplitude e centralidade. Na Costa Rica, nos EUA, México, Brasil e em todos os países da América, as mulheres recebem menos que os homens, trabalham em lugares mais precarizados, têm responsabilidades com a família e a maioria está no trabalho doméstico remunerado e pouco valorizado”, destaca.
A democracia e o avanço das pautas femininas nos últimos anos também serão discutidos. “Tivemos avançamos em políticas públicas, entre elas, de combate à violência e a paridade na CUT em todos os Estados”, lembra Rosane.
Sobre a CSA
A CSA é a expressão sindical regional mais importante do continente
americano. Fundada em 27 de março de 2008 na Cidade do Panamá, ela
filia 53 organizações nacionais de 23 países, que representam mais
de 50 milhões de trabalhadores/as.
A CSA é a organização regional da Confederação Sindical Internacional (CSI) e tem diversas ações sindicais na região, como o pleno respeito aos e a promoção dos direitos humanos; a igualdade e equidade de gênero e a plena participação das mulheres em todos os níveis do movimento sindical e a democracia política, social, laboral e econômica baseada na soberania popular e enriquecida por mecanismos e instâncias de participação e diálogo efetivos.
Da CUT Nacional, com informações da assessoria de imprensa da CNM/CUT
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