Foto: Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados - Fotos públicas
Neste momento, toda cautela é necessária para quem é assalariado. Em Brasília, uma batalha foi travada entre trabalhadores organizados e os parlamentares, na terça-feira (7). A pressão exercida pela CUT ecoou dentro da Câmara dos Deputados e o PL 4330, que amplia a terceirização em empresas e órgãos públicos, que deveria ser votado hoje, foi adiado para esta quarta-feira (8).
Logo pela manhã, o presidente da CUT, Vagner Freitas, teve um encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentando negociar o adiamento do PL 4330. Porém, o parlamentar, que nesta terça-feira se vestiu de ditador e proibiu que o povo acessasse as galerias da Casa e enviou a PM para reprimir a manifestação, se mostrou irredutível em sua convicção de votar o projeto.
Em seguida, o PT ratificou sua posição contrária ao PL 4330 em reunião com Vagner Freitas. “Vamos fazer um esforço hercúleo para retirar esse projeto da pauta”, afirmou o deputado Sibá Machado (PT-AC).
Na saída do encontro, o presidente da CUT reforçou o compromisso com os trabalhadores e corroborou a posição da central em relação ao PL 4330. “Nós não trocamos direitos dos trabalhadores por contribuição sindical”, afirmou Vagner.
Graça Costa, secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT, reiterou: “O dia de hoje serviu para ver quais sindicalistas estão ao lado do trabalhador. Agora, podemos diferenciar quem está preocupado com os trabalhadores e quem está com os patrões”, afirmou a dirigente, que ameaçou os parlamentares que votarem favoravelmente ao PL 4330. “Vamos colocar seus rostos em cartazes e a população vai saber quem precarizou o direito dos trabalhadores.”
No plenário
Por volta das 22h se encerrou o debate no plenário da Câmara sobre a urgência pedida pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha, que coloca o PL 4330 na ordem do dia e liberado para votação. A maioria optou por acatar o pedido do peemedebista.
Sobre os próximos passos, Vagner Freitas explicou o que pode acontecer no país, caso o projeto seja aprovado. “A terceirização não é para regulamentar a situação dos 12 milhões de trabalhadores que estão nessa situação, mas para tornar terceirizados os outros 40 milhões de trabalhadores.”
A CUT está articulando uma nova paralisação geral contra o PL 4330, com data a ainda a ser definida.
Da CUT
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL