Coletiva de Imprensa CUT e centrais - foto: CUT Nacional
A CUT e as centrais sindicais divulgaram o trajeto da manifestação
contra a perda de direitos e em defesa do emprego que acontecerá
nesta quarta-feira (28). Em São Paulo, a concentração do Dia
Nacional de Lutas será no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP),
na Avenida Paulista, às 10h, e passará pela Petrobras e pelo
Ministério da Fazenda, onde serão entregues documentos das centrais
com críticas às medidas de crescimento econômico adotadas pelo
governo.
Também estão previstas manifestações conjuntas, até o momento, em
Curitiba (PR), Florianópolis(SC), Belém (PA), Salvador(BA),
Manaus(AM), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP),
Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ).
As medidas que retiram direitos do trabalhador anunciadas no final
do ano e o pacote de ajustes fiscais divulgado no dia 19, que
restringe crédito, aumenta juros e dificulta a produção, são
prejudiciais aos trabalhadores e ao país.
“Nós queremos resgatar o compromisso de campanha da presidenta Dilma, que nos afirmou que nenhum ajuste seria feito, seja em cima dos direitos dos trabalhadores ou dos direitos sociais”, afirma Sérgio Nobre, secretário geral da CUT nacional, ao falar da escolha do Ministério da Fazenda como um dos pontos de parada da manifestação. “As medidas que retiram direitos do trabalhador anunciadas no final do ano e o pacote de ajustes fiscais divulgado no dia 19, que restringe crédito, aumenta juros e dificulta a produção, são prejudiciais aos trabalhadores e ao país. Ao continuar nessa linha, as medidas empurrarão nosso país para a crise”, diz, lembrando que as demissões na indústria são reais, a exemplo das montadoras do ABC paulista.
Para ele, a agenda econômica que está sendo implementada não é a eleita nas urnas em 2014. Ao explicar a escolha do Petrobras como outro ponto de parada, o secretário geral da CUT lembra que a defesa da estatal nunca foi tão urgente. “Nós não temos dúvidas de que as corrupções precisam ser investigadas, mas a Petrobras enquanto empresa tem que ser preservada. Por conta das investigações, a Petrobras não está pagando seus fornecedores e muitas empresas estão quebrando e demitindo seus trabalhadores”, destaca o dirigente, lembrando que as demissões tem reação em cadeia, gerando desabastecimento e desemprego nas outras empresas da cadeia de produção.
Lava Jato
O dirigente afirma, também, que as empresas que são citadas na
Operação Lava a Jato não podem participar de licitações para
futuros contratos. Isso leva a Petrobras a começar contratos com
empresas estrangeiras. “Vamos lembrar que o setor naval, que estava
morto, só ressuscitou porque a Petrobras decidiu fazer navio aqui
no Brasil. Se essas empresas estrangeiras vierem para substituir
empresas nacionais em contratos com Petrobrás, a produção será
transferida para fora. Isso é grave. A Petrobrás é patrimônio da
sociedade brasileira e precisa ser fortalecida”. A participação da
estatal no PIB brasileiro chega a 13%.
A manifestação desta quarta será também uma chamada à Marcha da
Classe Trabalhadora, que será realizada em 26 de fevereiro, onde as
centrais reapresentarão a pauta de reivindicação para o governo
federal, os estaduais e o empresariado.
Com informações da CUT Nacional
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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