Diretora da CNTTL destaca papel do setor aeroportuário e desafios das mulheres em encontro da FUTAC

O evento internacional reúne sindicalistas do Brasil, Colômbia, Panamá, Chile e Venezuela e que conta com o apoio da CNTTL e da Federação Sindical Internacional.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 04/11/2025
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Elisangela Bergamo, diretora da CNTTL - foto: Lucas Lorde

O setor aeroportuário é uma engrenagem vital da economia global, e o papel dos sindicatos é crucial na defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras que movem este dinamismo.

Essa afirmação é da diretora da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Elisangela Bergamo, durante o 1º Encontro Latino-Americano do Setor Aéreo e Aeroportuário da FUTAC, (Federação Unitária do Transporte, Portos, Pesca e Comunicação da América e Caribe), que começou nesta terça-feira, dia 4 de novembro, na cidade de Sorocaba.

O evento, que termina nesta quarta-feira, reúne sindicalistas do Brasil, Colômbia, Panamá, Chile e Venezuela e que conta com o apoio da CNTTL e da Federação Sindical Internacional (FSM).

Na sua exposição, Bergamo destacou que os aeroportos são importantes portas de entrada e saída de pessoas, mercadorias e serviços, movimentando bilhões de dólares anualmente.

No entanto, alertou que, por trás de toda essa eficiência, estão milhares de trabalhadores que dedicam suas vidas para garantir que tudo funcione conforme o planejado no setor da aviação.

“O trabalho no setor aéreo é desafiador, mas também gratificante. Cada um desempenha um papel vital na aviação civil, contribuindo para a economia e conectando pessoas e culturas ao redor do mundo", afirmou a dirigente.

Pautas das Mulheres dos Transportes

A diretora da CNTTL também dedicou parte de sua fala às pautas das mulheres dos transportes, elencando que hoje as trabalhadoras enfrentam a disparidade de gênero, ou seja, a falta de igualdade na quantidade de homens e mulheres além da diferença salarial.

“Também têm os estereótipos de gênero. Muitos acreditam que esses trabalhos são ‘de homens’. As mulheres, quando ocupam esses espaços, são vistas de forma masculinizada, e isso pode inibir oportunidades de carreira”, explicou.

No final da sua fala, a diretora disse que as mulheres do transporte seguem lutando por diversidade, inclusão, e para serem modelos de referência.

“Em Sorocaba, temos um Instituto que desenvolve trabalhos em rede de apoio e com políticas de igualdade. E, na CNTTL, queremos expandir essas ações para os demais modais de transporte”, frisa a dirigente.



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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