Caminhoneiros fazem balanço das lutas no 4º Encontro Nacional no Rio de Janeiro

O evento foi promovido pela CNTTL em parceria com a FECAMRJ.

Por: Viviane Barbosa Marques
Publicação: 19/09/2025
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Caminhoneiros autônomos e celetistas se reuniram no Rio de Janeiro, na sexta-feira (19), para o 4º Encontro Nacional da categoria. O evento foi promovido pela CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), em parceria com a FECAMRJ (Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas do estado do Rio de Janeiro).

Realizada de forma híbrida (presencial e online), a reunião abordou os avanços e desafios nas negociações com ministérios, órgãos do governo e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Entre os principais temas em pauta estiveram o cumprimento do Piso Mínimo de Frete, a alteração da jornada de trabalho dos caminhoneiros autônomos e a aposentadoria especial aos 25 anos de contribuição ao INSS.

O diretor da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, e presidente do Sinditac (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Ijuí-RS), apresentou um panorama das tratativas com o governo, criticou a lentidão na fiscalização do Piso Mínimo de Frete, mas destacou o aumento das multas após a pressão da Confederação em conjunto com os caminhoneiros.

Sobre a aposentadoria especial, o diretor alertou para a necessidade de intensificar a mobilização, a fim de garantir a inclusão da categoria, no Projeto de Lei Complementar (PLP) 42/2023, que regulamenta a aposentadoria especial, e contemplou os aeronautas, agentes de trânsito e transportadores de valores.

Segurança e saúde mental

A convite das entidades organizadoras, o delegado Cassiano Condes, da recém-criada Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da Baixada Fluminense, ressaltou a importância de uma atuação integrada entre a polícia e os transportadores para o enfrentamento ao crime. Ele explicou que a unidade foi criada para ampliar a capacidade de resposta em uma região marcada pelo alto índice de roubos.

Já a psicóloga Adriane Danibal apresentou dados preocupantes sobre a saúde mental dos caminhoneiros: cerca de 30% dos afastamentos por doenças mentais no Brasil estão ligados a trabalhadores do transporte. Ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) aparecem como os principais problemas.
Segundo ela, fatores como distância da família, falta de descanso adequado e exposição a situações de risco, como assaltos, agravam o quadro.
“É essencial garantir suporte psicológico, por meio de ferramentas digitais, como consultas online, e também criar pontos de apoio nas estradas”, reforçou.

Unidade da categoria
O presidente da CNTTL, Paulo do Transporte, fez um apelo à unidade, lembrando que a união é fundamental para fortalecer a representatividade da categoria junto ao governo federal.

Litti Dahmler reforçou a necessidade de manter a pressão, afirmando que “qualquer governo ou parlamentar é igual a feijão: só funciona na pressão”.
Ao final, os caminhoneiros aprovaram a realização do 5º Encontro Nacional da categoria, que acontecerá em Guarulhos, no dia 1º de novembro, dando continuidade às discussões.



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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