1º de maio: Redução de jornada sem alteração salarial e fim da escala 6 X 1 são destaques
O ato no ABC paulista reuniu 70 mil pessoas no Paço Municipal de São Bernardo e arrecadou cerca de 140 toneladas de alimentos não perecíveis por meio do ingresso solidário.
Por: Rosely Rocha, da CUT Nacional Publicação: 02/05/2025
Foto: Roberto Parizotti
O 1º de maio dos sindicatos do ABC, em São Bernardo do Campo,
região metropolitana do estado, reuniu 70 mil pessoas no Paço
Municipal e arrecadou cerca de 140 toneladas de alimentos não
perecíveis por meio do ingresso solidário.
O presidente da CUT Nacional Sergio Nobre participou e em sua
mensagem aos trabalhadores, Nobre destacou que este 1º de maio, é
especial porque é o centenário da data, e elogiou a organização da
classe trabalhadora.
“Estamos reforçando a nossa pauta que nós entregamos essa semana
ao presidente Lula e ao Congresso Nacional, com mais de 30 itens,
mas dois são muito importantes, que são a redução da jornada de
trabalho sem redução de salário, o fim da escala de 6 por 1 e
também a isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil
reais”, declarou.
O presidente da CUT ressaltou que “não é justo alguém que ganha
R$ 5 mil por mês ter 27,5% de desconto de imposto de renda e quem
tem uma renda de um milhão, pague apenas 1,5% de contribuição.
“É preciso justiça tributária. O 1º de maio é dia de festa, mas
também é dia de luta e o ABC está mostrando pro mundo que a classe
trabalhadora está reunida no planeta inteiro pra relembrar as lutas
e preparar as lutas no futuro”, disse.
Pela manhã no ato das demais centrais sindicais, no Campo de
Bagatelle, na zona norte da capital paulista, Nobre ressaltou a
necessidade de luta para que em 2026 seja um ano de recuperação de
direitos dos trabalhadores, mas para isso é preciso derrotar a
direita nas próximas eleições.
“Temos de consciência de classe e nós vamos lutar pelos nossos
direitos em 2026, e enterrar definitivamente essa direita e
reeleger nosso presidente Lula”, declarou.
Em seu discurso ele ainda defendeu a pauta da classe
trabalhadora entregue na última terça-feira ao presidente Lula,
após a marcha em Brasília.
O presidente da CUT também ressaltou a necessidade de proteção
aos trabalhadores de aplicativo. “A prioridade das centrais
sindicais é para que esses trabalhadores possam ter proteção
previdenciária, trabalhista, que tenham direitos, isso está no
centro da nossa pauta”, afirmou.
Presença de ministros (da Agênia
Brasil)
Os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República,
Márcio Macedo, e do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, estiveram na
manifestação do ABC. Eles também participaram mais cedo, no campo
de Bagatelle, em São Paulo.
Macedo mencionou as pautas da valorização do salário mínimo, com
ganhos acima da inflação do período, da isenção do IR até R$ 5 mil
mensais e a igualdade salarial entre homens e mulheres.
“Hoje é um dia de celebração, de comemorar as lutas e conquistas
históricas dos trabalhadores, principalmente as que vieram nos
governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele veio do chão
da fábrica e tem compromisso com toda a classe trabalhadora”,
comentou o ministro.
O ministro Luiz Marinho, que já foi prefeito de São Bernardo,
destacou a importância da pauta de reivindicações da classe
trabalhadora e disse que recebeu a lista dos sindicatos nesta
semana.
“Algumas pautas do governo Lula já atendeu, como a valorização
do salário mínimo”, completou. Marinho ressaltou ainda que o
projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil
está no Legislativo. O ministro afirmou que é possível a redução da
jornada de trabalho e o fim da escala 6x1.
“É uma jornada muito desgastante, principalmente para as
mulheres que têm dupla jornada, como trabalhar e cuidar da
casa”
Roberto Parizotti (Sapão)
Ministro Luiz Marinho
Mais do ato no ABC
Em São Bernardo do Campo , além da presença de autoridades, teve
atrações musicais por conta do canto Belo, MC Hariel, Pixote, Tiee,
entre outros nomes do cenário musical. A festa deve terminar por
volta das nove da noite.
Dino Santos
Dino Santos
Dino Santos
Roberto Parizotti (Sapão)
Dino SantosPara participar do evento, que atraiu
dezenas de milhares de pessoas, os organizadores pediram a doação
de dois quilos de alimentos.
Os manifestantes também utilizaram faixas, cartazes, adesivos e
até camisetas para defender a pauta dos trabalhadores.
Dino Santos
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