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A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) repudia veementemente o movimento antidemocrático organizado por grupos rivais bolsonaristas que bloquearam algumas rodovias nesta segunda-feira, 31 de outubro, causando transtornos e represando o transporte de cargas.
Esses grupos, que segundo eles têm apoio de alguns representantes do Agronegócio, estão divulgando a “falsa alegação de que essa manifestação é dos caminhoneiros”.
Importante deixar claro que esse movimento não é organizado pelos trabalhadores. Os caminhoneiros autônomos e celetistas são vítimas desses bloqueios, uma vez, que esses grupos contrataram fretes de caminhões caçambas com pedras e terras para dificultar a passagem nas rodovias, fato que se configura crime!
A CNTTL e as suas entidades filiadas dos modais de transporte repudiam essa atitude e requerem que as autoridades competentes intervenham imediatamente.
Constatamos que em várias rodovias as forças policiais responsáveis estão fazendo “vista grossa” aos bloqueios ilegais e, diante desses fatos, solicitamos às autoridades competentes providências para que a lei seja aplicada, respeitada e se restabeleça a normalização nas estradas.
Os caminhoneiros não podem ser penalizados por esses grupos que defendem interesses partidários e não estão preocupados com a pauta da categoria.
O verdadeiro motivo dessa ação ilegal é que esses grupos não aceitam o resultado democrático e soberano das urnas que elegeu no domingo, dia 30 de outubro, o candidato Luís Inácio Lula da Silva para Presidência da República.
A nossa Confederação e as entidades filiadas exigem dos órgãos competentes que sejam tomadas medidas cabíveis para que a ordem pública e a liberação das rodovias sejam retomadas imediatamente para que os caminhoneiros possam trabalhar com segurança, garantindo assim o seu direito de ir e vir, bem como, a sua sobrevivência econômica.
A pauta dos caminhoneiros não é política, mas econômica. Os 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas da base da CNTTL continuarão a luta pela volta da aposentadoria aos 25 anos de trabalho, pela consolidação Piso Mínimo de Frete, pela criação de pontos de parada e descanso, pela redução do preço do combustível e pela defesa da Petrobras. Essa luta é permanente!
Também enfatizamos que faremos todo o esforço necessário para garantir o respeito do resultado democrático e soberano das urnas no Brasil.
Paulo João Estausia - Presidente da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), vice-presidente da Federação Unitária dos Trabalhadores em Transportes e Pescas da América Latina e do Carib (FUTAC) e conselheiro deliberativo da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF, na sigla em inglês)
Carlos Alberto Litti Dahmer é líder dos
caminhoneiros, presidente do Sindicato dos Transportadores
Autônomos de Cargas (SINDITAC) de Ijuí-RS e diretor da
CNTTL
CNTTL repudia ação antidemocrática nas estradas
brasileiras
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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