Uberlândia: Greve dos Motoristas completa uma semana e audiência de conciliação é agendada

Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (17), Márcio Dúlio de Oliveira, presidente Sinttrurb, reforça que a categoria está lutando pela sua sobrevivência.

Por: Viviane Barbosa, Redação CNTTL
Publicação: 17/03/2021
Imagem de Uberlândia: Greve dos Motoristas completa uma semana e audiência de conciliação é agendada

presidente do Sindicato, Marcio Dúlio

Os motoristas do transporte coletivo urbano da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, completam nesta quarta-feira (17) seis dias de paralisação.

Os trabalhadores reivindicam das empresas de transportes o pagamento integral do salário , que hoje é feito de forma parcelada, e o fornecimento da cesta básica e do tíquete refeição, direitos garantidos em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O movimento é organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia (Sinttrurb), filiado à CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística).

Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (17), Márcio Dúlio de Oliveira, presidente Sinttrurb, reforça que a categoria está lutando pela sua sobrevivência.

“Nossa greve é diferente. Temos recebido reclamações de trabalhadores que estão passando por necessidades básicas, por causa da redução do salário e do não pagamento da cesta básica e de seu tíquete. Estamos demonstrando nossa insatisfação de forma ordeira e pacífica”, explica o sindicalista.

 Reunião de Conciliação

Uma audiência virtual de tentativa de conciliação extraordinária foi agendada para a tarde desta quinta-feira (18) pela Justiça do Trabalho.

Márcio Dúlio disse que as reivindicações do Sindicato nesta reunião serão o abono dos dias parados; que sejam garantidas a manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e aplicação de reajuste econômico nos salários e demais benefícios econômicos.

“Lamentamos muito essa postura das empresas e da Prefeitura que resolvem a situação e ainda pedem o retorno do nosso trabalho. Os trabalhadores estão sem receber, com as latas de mantimentos vazias e com as contas atrasadas”, indaga Márcio Dúlio.



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