Gastos do brasileiro com transporte se igualam aos destinados à alimentação

O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.


Publicação: 23/06/2010
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O brasileiro está gastando com transporte, por mês, praticamente a mesma quantia que paga pela alimentação. É o que constata a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada na quarta, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, a família brasileira, que gasta em média R$ 2.626 mil por mês, destina 61,3% para despesas com alimentação, habitação e transporte. Desse total, 16,1% vão para os alimentos e 16% são gastos com locomoção. Para assistência à saúde, são destinados 5,9% do orçamento e à educação, 2,5%.
Em relação à POF elaborada em 2002-2003, nota-se uma queda nos gastos com alimentos, que antes eram de 17,1%, e um aumento das despesas com transporte – passaram de 15,1% para 16% do orçamento familiar. O dinheiro destinado à habitação se manteve estável (de 29,3% para 29,2%).
Segundo o gerente da pesquisa, Edilson Nascimento, o aumento das despesas com transportes pode estar ligado à variação do preços dos combustíveis e ao aumento da demanda (mais pessoas incluem o gasto nas despesas familiares), reflexo da expansão do mercado de trabalho.
"Talvez, por alternativas de mercado, como o preço da alimentação, com a alternativa fora do domicílio aumentando, as pessoas ocupadas em atividades fora do domicílio procuraram formas mais baratas de se alimentar como os fast foods e [os restaurantes] a quilo", avaliou Nascimento. Ele explica que os gastos com alimentação fora do domicílio não foram contabilizados no percentual de 16,1%.
Na cidade, os gastos com alimentação fora do domicílio também é maior, com destaque para a despesa média na Região Sudeste, onde o valor chega a R$ 172,78 por mês – o maior do Brasil e mais que o dobro do valor da Região Nordeste (R$ 81,23), embora o menor percentual de gastos com alimentação fora do domicílio tenha sido o da Região Norte (21,4%).

A pesquisa também destaca que as despesas com assistência à saúde varia de acordo com a renda. Famílias com rendimento de até R$ 830 gastam mais com remédios (4,2%) do que com plano de saúde (0,3%). Nas famílias com renda superior a R$ 10.375, o percentual de gasto com remédio é de 1,9% da renda total e de 2,4%, com planos.

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