Crédito: Sindfer-ES-MG
O setor jurídico do Sindicato dos Ferroviários no Espírito Santo e em Minas Gerais (Sindfer ES/MG) ingressou na 7ª Vara da Justiça do Trabalho com ação civil coletiva contra a mineradora Vale para que a empresa mantenha em operação as 13 linhas de ônibus que atendem cerca de 300 empregados moradores dos municípios de João Neiva (rota com 98 km de distância da planta de Tubarão, na capital Vitória), Ibiraçu e Fundão (63 km), Aracruz (40 km) e Viana (54 km), no percurso residência-sede-residência.
O Sindicato fundamenta a ação judicial com base no princípio da irredutibilidade do direito. “Essas linhas existem há mais de 30 anos, portanto trata-se de um benefício já incorporado ao contrato de trabalho dos empregados, que não pode ser eliminado”, assegura o presidente do Sindfer Wagner Xavier.
Ao microfone, o presidente do Sindfer, Wagner Xavier | Crédito: Sindfer-ES-MG
A decisão da empresa extinguir essas linhas no final do mês de junho foi comunicada ao Sindfer no último dia 3 de maio, com a apresentação do projeto “Descontinuidade das rotas longas”. O projeto pressiona os empregados afetados a aderirem até o dia 31 de julho à proposta para que se mudem dos seus domicílios atuais para áreas mais próximas à planta de Tubarão, em Vitória, em troca de um conjunto de contrapartidas consideradas aviltantes pela direção do Sindfer.
O Sindicato tem buscado mobilizar a categoria contra essa investida da Vale e se articulado junto aos prefeitos dos municípios que serão afetados caso o projeto da mineradora se concretize. Na última quinta-feira, dia 9, diretores do Sindfer realizaram manifestação em frente às entradas de Camburi e Carapina da unidade de Tubarão, paralisando em 30 minutos as atividades da empresa.
“A desativação dos ônibus e a potencial mudança dos trabalhadores e de suas famílias provocará um impacto econômico e social profundo nas cidades dormitório localizadas no entorno da Grande Vitória”, prevê Wagner. Há uma semana, o prefeito de João Neiva, Paulo Sergio de Nardi; de Fundão, Gilmar de Souza Borges; de Aracruz, Luiz Carlos Coutinho; e de Ibiraçu, Diego Krentz, assinaram manifesto em que repudiam a decisão da Vale e exigem que a mineradora reveja sua posição.
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