O
Senado Federal aprovou, no dia 19 de junho, o Estatuto da Igualdade
Racial que agora seguirá para sanção presidencial. “Após a
tramitação de mais de dez anos, e espera de mais de 122 anos, desde
a abolição da escravidão, nós tivemos essa vitória extraordinária.
É um documento que oferece possibilidades para os negros e negras
se apoderarem dos bens e serviços de todo esse período”, disse o
ministro chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial (SEPPIR), Elói Ferreira, ao programa Bom Dia Ministro, na
segunda, dia 21.
O Estatuto tem como objetivo principal garantir à população negra a
efetivação da igualdade e oportunidade. No artigo primeiro,
parágrafo único, considera que "discriminação racial ou étnico
racial é toda a distinção, exclusão, restrição ou preferência
baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que
tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou
exercício em igualdade de condições de direitos humanos e liberdade
fundamentais nos campos políticos, econômicos, sociais, culturais
ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada".
Segundo o ministro, o Estatuto é um diploma, uma lei de ação
afirmativa, que busca adoção de medidas para redução de
desigualdades contemporâneas e históricas. “No nosso caso, as
desigualdades ainda são derivadas da escravidão, o que impõe aos
negros certa invisibilidade. Acreditamos que, com o estatuto, vamos
construir um ambiente de inclusão em todas as peças publicitárias,
de comunicação, que deverão observar a composição do nosso
País. Depois de 1.888, nenhuma legislação para inclusão dos
negros e negras foi produzida. O estatuto vai trabalhar com o
processo de mudança de cultura, de mudança de valores, para
inclusão de todos nós”, disse.
Confira abaixo no Portal FEM os principais avanços desta importante
lei:
O que muda de imediato
- Determina que o poder
público passe a tratar de programas e medidas específicas para a
redução da desigualdade racial.
- Agentes
financeiros devem promover ações para viabilizar o acesso da
população negra aos financiamentos habitacionais.
- Cria o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir)
para tratar das medidas voltadas a população
negra.
- Ressalta o direito da crença e cultos de
matriz africana.
- Passa a considerar a capoeira
como desporto.
O que precisa ser regulamentado por lei ou
decreto
- Executivo deve implementar critérios para
provimento de cargos em comissão e funções de confiança destinados
a negros.
- Condições de financiamento agrícola,
como linhas de crédito específicas, para a população
negra.
- Ações para promover a igualdade de
oportunidades no mercado de trabalho. Governo deve estimular
iniciativa privada a adotar medidas.
- Criação de
ouvidorias para receber reclamações de discriminação e
preconceito.
- Criação de normas para preservação
da capoeira.
O que ficou de fora
- Implementação de
planos e execução de políticas de saúde que contemplem ações como
redução da mortalidade materna entre negras.
-
Todos os tipos de cotas: para escolas, para trabalho, em
publicidade e em partidos políticos. Projeto que cria cotas em
escolas tramita em separado no Senado.
Serviço
Ouvidoria da Seppir
e-mail:
seppir.ouvidoria@planalto.gov.br
telefone: 0XX61 34113695
Com informações do G1
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