A frase é da aeroviária, Natália Ambrosio, que trabalha no aeroporto de Guarulhos.
Publicação: 17/06/2010
O portal da
CNTT-CUT continua a série “As Mulheres trabalhadoras no
transporte”. Sentimos honrados em ter entrevistado estas mulheres
maravilhosas e guerreiras, que no dia a dia com seu sorriso, força
de trabalho, habilidade e competência constroem o progresso do
nosso País. A fim de parabenizar todas as trabalhadoras aeroviárias
do País, no dia 22 de junho celebra-se o Dia do (a) trabalhador (a)
Aeroviário (a), a CNTT entrevistou a trabalhadora aeroviária da
empresa Gol Linhas Aéreas, Natália Ambrosio. O aeroviário é todo
funcionário e funcionária de companhia aérea, de manutenção de
aeronaves, ou que presta serviços auxiliares às empresas de
aviação, que atua em terra e não é funcionário da Infraero.
CNTT-CUT: O que lhe motivou
a escolha desta profissão? Natália Ambrosio: Entrei na
profissão por cursar faculdade de hotelaria, comecei um estágio na
Gol e estou na empresa até hoje. Como aeroviária, trabalho há 10
anos.
CNTT-CUT: Já
sofreu algum preconceito por ser mulher? Natália: Sim, mas na
realidade não por ser mulher, mas sim pelo porte físico. Por ser
gordinha, percebia que os funcionários na época me olhavam com
preconceito.
CNTT-CUT: Quais
foram as dificuldades para exercer a profissão? Natália: Acredito que uma das
principais dificuldades foi com a parte auditiva, em razão do forte
barulho da turbina dos aviões. No mais, é uma profissão bacana.
CNTT-CUT: Para
as mulheres que sonham em trabalhar nesta área, quais são os seus
conselhos? Natália: Primeiro
tem que gostar de trabalhar dentro de um aeroporto. A carga horária
são de seis horas, além disso têm benefícios, como
vale-alimentação, vale-transporte, convênio médico e uma cota de 20
passagens aéreas por ano com valores bem abaixo do mercado. As
regras para tal função são: segundo grau completo, conhecimento de
um outro idioma (sem ser o português), disponibilidade de
horários e de trabalhar no sistema de seis dias trabalhados e
um de folga.
CNTT-CUT:
Caso queira completar alguma informação fique à
vontade! Natália: Quero agradecer pelo
contado e o interesse pela profissão. Mulheres: rumo à igualdade em
todas as categorias para o nosso próprio benefício e a mudança de
nosso país!
Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT-CUT, com
a colaboração de Geisi Santos