Entre
2003 e 2009 o Brasil gerou 11.752.763 novos postos de trabalho,
entre vagas celetistas e estatutárias, calculados com base nos
dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e no Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Em 2003, o número de trabalhadores no País era de 29.544.927,
passando para 40.437.076, um aumento de 36,86%. Considerando apenas
os trabalhadores com carteira assinada, calculados pelo Caged,
nesse período foram gerados 8.716.082 postos de trabalho. O número
de trabalhadores com carteira assinada no Brasil nesses sete anos
teve uma elevação de 32%, passando de 24,9 milhões para 32,9
milhões de pessoas.
O número de admitidos desde 2003 foi de 93,3 milhões e de
desligados 84,5 milhões. Nesses sete anos, o saldo de empregos
gerados durante o ano só ficou abaixo de um milhão de vagas em duas
ocasiões: 2003 e 2009.
Em 2009, foram gerados no Brasil 995.110 novos empregos formais. “O
Brasil é o País que mais gerou empregos em 2009 entre os
integrantes do G-20, o que nos dá certeza de termos acertado nas
políticas públicas de combate à crise econômica mundial. Estados
Unidos e Europa estão apresentando saldos negativos, e os países da
América Latina estão nos procurando para aprender como fizemos para
escapar da crise que afetou o mundo todo”, afirmou o ministro do
Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
A previsão do ministro para janeiro é que sejam criados cerca de
100 mil empregos formais. Para 2010, Lupi mantém a previsão de
geração de 2 milhões de novos postos de trabalho.
Apesar de ter registrado perda de 415.192 postos de trabalho, o
número de admissões de dezembro de 2009, que chegou a 1.068.481,
foi o maior para o mês em toda a série histórica do Caged. “Apesar
da crise, a Indústria da Transformação fechou o ano de 2009 com
saldo positivo, e este setor será um grande gerador de empregos em
2010, ao lado de Serviços. Teremos o melhor ano da história em
número de empregos gerados, uma prova do sucesso das políticas
públicas econômicas e sociais”, afirmou o ministro.
Região Norte gerou 37.241 postos de trabalho formal em
2009
Rondônia gerou 24.875, empregos formais, equivalente à expansão de
14,88% de assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008. O
resultado é o melhor da Região Norte e da série histórica do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para o período, em
números absolutos e relativos. Em termos relativos, o resultado é o
melhor do país em 2009. Em Rondônia, Entre 2003 e 2009 foram
geradas 57.577 vagas formais de trabalho em Rondônia.
O estado do Pará também apresentou expansão no nível de emprego no
ano de 2009: 1,34% em relação ao número de assalariados com
carteira assinada de dezembro de 2008, ou mais 7.380 empregos
gerados. Em números absolutos e relativos o resultado foi o segundo
melhor da Região Norte. No período de
2003
a 2009 foram gerados 133.386 postos de trabalho
formal.
No Acre, a expansão de assalariados com carteira assinada foi de
3.54% com a criação de 1.969 empregos com registro em carteira, em
relação aos assalariados de dezembro de 2008. Em números relativos
e absolutos esse resultado foi o segundo melhor da história do
Caged para o período. Entre 2003 e 2009 foram gerados 6.555
empregos no Acre.
O Amapá criou em 2009, 191 empregos formais, expansão de 0,35% em
relação a dezembro de 2008. De 2003
a 2009 foram criados 9.234.
Roraima e Tocantins geraram, respectivamente, 1.189 e 3.045
empregos celetistas, equivalente à expansão de 3,76% no primeiro e
2,84%% no segundo, em relação a dezembro de 2008. Em números
absolutos e relativos o resultado apresentado por Roraima foi o
terceiro melhor da série histórica do Caged, para o período. Em
termos absolutos, o resultado apresentado pelo Tocantins foi o
terceiro melhor da série histórica do Caged, também para o período.
Ente 2003 e 2009, os estados de Roraima e do Tocantins geraram,
respectivamente, 6.397 e 22.823 postos de trabalho formal.
Apenas o estado do Amazonas fechou postos de emprego formal em
2009: 1.408, equivalente à redução de 0,40% no número de
assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008, devido
principalmente ao desempenho negativo da Indústria de Transformação
no estado (-6.464 postos). No período de
2003 a 2009
foram criados 95.723 postos de trabalho formal no estado do
Amazonas.
Considerando-se apenas o mês de dezembro, fatores sazonais como a
entressafra agrícola, férias escolares, as chuvas do período e a
diminuição natural do consumo nessa época do ano, foram os
responsáveis pelo declínio do nível de emprego amazonense: 2,23% ou
menos 7.982 postos de trabalho.
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