Bancada patronal frustra sindicatos do setor aéreo

A reunião aconteceu na semana passada e reuniu dirigentes dos sindicatos, da Fentac-CUT e do SNEA.


Publicação: 12/11/2008
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             A primeira rodada de negociação com a patronal do setor aéreo foi frustrante, segundo avaliação da Federação dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac-CUT). A reunião aconteceu na semana passada e reuniu dirigentes dos sindicatos filiados, da Federação dos Trabalhadores e do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).

             Ao todo são cerca de 40 mil trabalhadores aeroviários e aeronautas em Campanha Salarial em todo o país e a data-base é 1º de dezembro.Segundo a Fentac-CUT, a bancada patronal frustrou a expectativa dos trabalhadores ao oferecer um índice de aumento salarial inferior à inflação do último período. Segundo Odilon Junqueira, coordenador da bancada, “as companhias temem os reflexos da crise financeira mundial no mercado do setor aéreo brasileiro”.

             Os dirigentes rebateram afirmando que jamais os trabalhadores aceitarão este argumento. “A produtividade e a rentabilidade das companhias aéreas foram expressivas neste ano. Além disso, quando as empresas sofrem dificuldades financeiras, seja pelo aumento dos combustíveis, ou de outros custos, elas repassam isso nas tarifas” , afirmou o assessor econômico do Sindicato dos Aeronautas Cláudio Toledo.

             Os sindicalistas também salientaram que, a pior expectativa econômica, prevê um crescimento de cerca de 4% na economia brasileira em 2009, “mesmo com a crise mundial”.

             Nova rodada: 18 de novembro

             Em razão da pressão dos sindicatos, o  SNEA vai apresentar uma nova proposta na rodada de negociação com a Fentac-CUT, agendada para o dia 18 de novembro. O presidente da Federação, Celso Klafke e vice-presidente da CNTT-CUT, frisou  que, além de contemplar as perdas inflacionárias do período, esta proposta também deve incorporar aumentos reais nos salários, na esta básica e nos pisos dos trabalhadores.  

             Fonte: Assessoria de Comunicação da CNTT-CUT com informações da Fentac-CUT



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