DF:"Combater a inflação com alta de juros gera mais desemprego e mais recessão", afirma Vagner

Dirigentes também fizeram protesto contra as atitudes desumanas de Joaquim Barbosa, no STF.


Publicação: 26/11/2013
Imagem de DF:

Militantes da CUT e das demais centrais sindicais de todo o Brasil realizaram na terça-feira, 26, uma manifestação em frente à sede do Banco Central, em Brasília, contra a alta dos juros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) está reunido para definir a taxa básica de juros (SELIC). A nova taxa será anunciada nesta quarta-feira, 27. Segundo a Agência Brasil, a expectativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo BC é de que haverá alta de 0,5 ponto percentual na Selic, totalizando 10% ao ano.
Na manifestação, a CUT e as demais centrais sindicais exigiram a redução da Selic, a queda de tarifas e de juros bancários e a regulamentação do sistema financeiro.

Distribuição de renda
O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que o ato é em defesa do desenvolvimento do Brasil com distribuição de renda e melhores condições de vida para a classe trabalhadora. “Juro alto prioriza a especulação financeira em detrimento do trabalho e da renda. Queremos um Brasil para todos”, disse Vagner.
O dirigente explicou que juro alto desestimula a produção, o investimento público e o trabalho e, consequentemente, desestimula o investimento público em saúde, educação, transporte, infraestrutura, segurança e saneamento básico. Isso porque, todos os recursos são usados para pagar a dívida.

Inflação
Vagner também criticou o argumento de que para combater a inflação é preciso aumentar a taxa de juros. Há alguns anos, a SELIC é usada pelo BC como instrumento para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação. Quando a inflação está em alta, o Copom eleva a Selic para reduzir a pressão sobre os preços. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação, que é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.  “Combater a inflação com alta de juros, gera mais desemprego e mais recessão. O que mais afeta a taxa de juros é o câmbio. O governo tem de resolver o problema do câmbio e, não, aumentar os juros”, concluiu o presidente da CUT.
Pela CUT, participaram do ato a vice-presidente Carmen Foro, e os/as secretários/as Sérgio Nobre (Geral), Quintino Severo (Administração e Finanças), Jacy Afonso (Organização), Graça Costa (Relações do Trabalho), Pedro Armengol (Adjunto de Relações do Trabalho), Rosane Silva (Mulher), Alfredo Santos Jr (Juventude), Valeir Artle (Adjunto de Organização), Eduardo Guterra (Adjunto de saúde) e os diretores executivos Roni Barbosa e Shakespeare Martins.
Cerca de 50 gritavam em frente ao prédio do Supremo contra o presidente da Corte e as prisões dos petistas

Manifestantes contra Barbosa
A CUT também protestou, nesta terça-feira, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), contra as prisões dos petistas José Dirceu (ex-ministro), José Genoino (deputado e ex-presidente do PT) e Delúbio Soares (ex-tesoureiro do partido): “Dirceu, guerreiro do povo brasileiro”.
O grupo gritou palavras de ordem contra o presidente da Corte, Joaquim Barbosa: “Joaquim, como que é?! Você bateu na sua mulher”. Em 1986, a ex-mulher de Barbosa registrou um boletim de ocorrência acusando-o de agressão para, em seguida, afirmar que o episódio foi superado.

CNTT/CUT com informações da CUT Nacional e Portal IG



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