Presidente da EMTU é cobrado pelas obras atrasadas na área de transportes

Joaquim Lopes da Silva Júnior esteve na Assembleia Legislativa do Estado na terça-feira, dia 17.


Publicação: 18/09/2013
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A Comissão de Transportes ouviu na terça-feira, dia 17, Joaquim Lopes da Silva Júnior, diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP).
Por iniciativa dos deputados Alencar Santana Braga (PT) e Gerson Bittencourt (PT), Joaquim foi convidado para prestar esclarecimentos acerca dos reajustes das tarifas de ônibus definidos pela empresa, em virtude da diferença em relação aos índices definidos pelo Metrô e pela CPTM. (Foto: PT Alesp)
Também foi alvo de questionamento dos deputados petistas a variação tarifária entre as linhas administradas pela EMTU como, por exemplo, a linha de transporte do Corredor ABD (Santo André – São Bernardo do Campo – Diadema), que teve reajuste acima da média.
Após a exposição inicial do presidente da EMTU, o deputado Alencar lembrou as manifestações de junho, quando os governos ouviram as ruas. “Planilhas não ouvem a população e essa exposição é só uma planilha. Quem olha, pensa que está correta, porque cada um tem sua justificativa”, disse o deputado, que seguiu questionando os preços diferentes para linhas que rodam a mesma quilometragem em regiões distintas. “Por que o Corredor ABD teve aumento superior se essa linha carrega mais passageiros?”, questionou.
Alencar ainda perguntou sobre o Bilhete Único Metropolitano. Em São Paulo, em apenas quatro anos, a ex-prefeita Marta Suplicy conseguiu fazer numa frota muito maior (a maior do mundo) do que a gerenciada pela EMTU e com muito mais passageiros (mais de nove milhões diariamente). “Quanto enfim teremos em todas as regiões metropolitanas um bilhete com integração física e tarifária que garanta ao usuário modicidade na passagem?”, questionou o deputado.
Obras atrasadas também estiveram na pauta da reunião, como o VLT de Santos, que estava previsto para entrar em operação até 2007, no PPA do governador Geraldo Alckmin 2004-2011 e, depois, foi prometido para até 2011, no PPA 2008-2011, do então governador José Serra. Só recentemente as obras foram licitadas, como disse a deputada Beth Sahão(PT).
Os corredores de ônibus Guarulhos/ capital e Noroeste de Campinas foram cobrados por Gerson Bittencourt.
Joaquim Lopes argumentou que houve problemas nas licitações e nos licenciamentos das obras e lançou outros prazos para entrega das mesmas. Ele informou também sobre a primeira parceria do governo do Estado com o prefeito da capital, Fernando Haddad, na construção do Corredor Perimental Leste, situado na Jacu Pêssego, e elogiou a celeridade no acordo.
Quanto aos financiamentos das obras, o presidente da EMTU disse que já teve a liberação dos empréstimos do governo federal, aprovados pela Assembleia. “O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já liberaram R$ 180 milhões para o VLT da Baixada”, explicou.
Já sobre os subsídios para a gratuidade das tarifas dos ônibus intermunicipais, Lopes foi evasivo na resposta aos deputados.

CPI do cartel
Apesar de todas as denúncias sobre corrupção em contratos milionários do Metrô e da CPTM com formação de cartel, a base de deputados do governador Geraldo Alckmin ignora o pedido do PT para a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI.
Nesta semana, a Assembleia Legislativa paulista inicia a atividade de três comissões que não têm o Executivo estadual como foco. Propostos por representantes de partidos aliados a Alckmin, os três grupos vão apurar as causas da violência contra a mulher, o desaparecimento de pessoas e a regularidade dos serviços prestados pela AES Eletropaulo. Eles terão 120 dias para apresentar suas conclusões.
O líder da Bancada do PT, deputado Luiz Claúdio Marcolino, explica que a base governista protocola pedidos "sem relevância" para evitar outras apurações. "A posição é apresentar diversos pedidos no primeiro dia da legislatura para inviabilizar CPIs que coloquem em xeque o Executivo", afirma.
Além das três novas, estão instaladas a comissão sobre mercado de autopeças e a que apura abusos de operadoras de planos de saúde, esta suspensa por ordem da Justiça.
Alckmin tem dito que o governo é o principal interessado em esclarecer a atuação do cartel e que quer "toda a transparência" no caso. Apesar disso, os deputados da base governista não assinaram o pedido para a CPI sobre o tema. O PT diz ter 27 apoios, apenas um vindo de um partido aliado ao governo.
Para ser protocolada, uma CPI precisa da assinatura de 32 dos 94 deputados da Casa. Depois, é inscrita em uma fila e instalada por ordem cronológica, quando outro grupo encerra suas atividades. Apenas cinco podem funcionar ao mesmo tempo.
Para que a comissão sobre o Cartel da Corrupção Tucano funcionasse, seria necessário então que o plenário aprovasse resolução para que uma sexta CPI pudesse atuar excepcionalmente, o que requer 48 votos.

CNTT/CUT com informações do PT na Alesp e Jornal Folha de São Paulo



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