A
presidenta Dilma Rousseff afirmou na sexta-feira, 6 de setembro,
que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se comprometeu a
responder ao governo brasileiro até quarta-feira, dia 11,
sobre as denúncias de espionagem. Dilma e Obama se reuniram
na quinta-feira, em São Petersburgo, onde participaram de encontro
do G20, para tratar das denúncias de espionagem. A presidente falou
aos jornalistas na sexta-feira no aeroporto,pouco antes de embarcar
de volta para o Brasil. (Foto: Divulgação)
Segundo Dilma, Obama assumiu responsabilidade direta e pessoal pela
investigação das denúncias de espionagem. Na quarta-feira, o
ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, deverá
se encontrar com a conselheira de Nacional de Segurança dos Estados
Unidos, Suzan Rice, para tratar do assunto. A presidenta afirmou
que a realização da viagem de Estado para Washington, marcada para
outubro, dependerá das condições políticas que serão criadas por
Obama.
Na entrevista, a presidenta também disse que vai propor à
Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 24 de setembro, uma
nova governança contra invasão de privacidade. Sobre uma eventual
ação militar na Síria, a presidenta Dilma disse que o Brasil não
reconhecerá nenhuma iniciativa sem a aprovação da ONU.
Segundo a presidenta, sua primeira visita com honras de chefe de
Estado aos Estados Unidos depende do desdobramento do caso e das
explicações dadas pelo governo norte-americano. No último dia 2,
Dilma sinalizou com a possibilidade de adiar ou até mesmo cancelar
a visita, marcada para 23 de outubro. Na última quinta-feira, o
Planalto confirmou o cancelamento do envio, a Washington, da equipe
formada por funcionários da Presidência da República, responsável
por preparar visita.
O avião da presidenta decolou de São Petersburgo por volta das 16h
(9h em Brasília). Dilma voltou antes do fim da cúpula para
participar do Dia da Independência.
Espionagem
Uma matéria divulgada no dia 1º de setembro pelo programa
Fantástico, da Rede Globo, mostrou que presidente Dilma Rousseff e
assessores foram alvo de investigações da Agência de Segurança
Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A reportagem
é baseada em documentos da NSA passados para o jornalista Glenn
Greenwald pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden, que denunciou o
esquema de espionagem eletrônica dos EUA.
Antes, reportagens publicadas a partir de 6 de julho, com dados
coletados por Snowden, mostraram que milhões de e-mails e ligações
de brasileiros e estrangeiros em trânsito no país foram
monitorados.
Ainda segundo os documentos, uma estação de espionagem da NSA,
principal agência de inteligência dos EUA, funcionou em Brasília
pelo menos até 2002. Os dados apontam ainda que a embaixada do
Brasil em Washington e a representação na ONU, em Nova York, também
podem ter sido monitoradas.
Os arquivos classificados como ultrassecretos, que fazem parte de
uma apresentação interna da Agência de Segurança Nacional dos
Estados Unidos, mostram a presidente Dilma Rousseff, e o que seriam
seus principais assessores, como alvo direto de espionagem da
NSA.
Com informações do PT no Senado
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL
Boletim Online