Guarulhos: SINA denuncia más condições de trabalho no Aeroporto Internacional

Em audiência na Superintendência Regional do Trabalho, a Gru Airport se comprometeu a apresentar um laudo técnico em 60 dias.


Publicação: 06/09/2013
Imagem de Guarulhos: SINA denuncia más condições de trabalho no Aeroporto Internacional

Os aeroportuários do Aeroporto Internacional de Guarulhos, administrado pela concessionária GRU Airport, estão trabalhando em ambientes de trabalho prejudiciais à saúde. A denúncia foi feita à Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo (SRTE/SP), órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, que realizou, no dia 3 setembro, uma audiência envolvendo o Sindicato e membros da GRU Airport.
O diretor do SINA, Marcelo Tavares de Moura, conversou com o Portal CNTT/CUT sobre as irregularidades relatadas à SRTE/SP . “Na época da administração da Infraero, os aeroportuários recebiam os adicionais de periculosidade e insalubridade regularmente. Mas desde que a GRU Airport assumiu, em fevereiro deste ano, os trabalhadores permanecem cumprindo as mesmas atividades, sem recebem os adicionais, que são direitos importantes”, ressalta.
Tavares disse que o SINA tem recebido várias denúncias sobre más condições de trabalho. “Entramos em contato com a GRU para verificá-las, mas a concessionária do Aeroporto não permitiu a entrada do Sindicato nos locais”, informa.
O SINA recorreu à SRTE/SP depois de realizar diversas reuniões com a GRU Airport, que se comprometia a verificar essas irregularidades, no entanto, não fazia nada.
No final da audiência,  representantes da concessionária se comprometeram a fazer um laudo técnico das áreas denunciadas pelo SINA e, no prazo de 60 dias, deverão apresentar soluções para resolver o problema.

Mortes e acidentes no Aeroporto
O dirigente do SINA também comentou as denúncias de acidentes e mortes nas obras de ampliação do Aeroporto, feitas pelo
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Guarulhos e Arujá (Sindcongru/CUT).
Segundo denúncias feitas pelos trabalhadores nas obras, foram registradas quatro mortes fatais motivadas por acidentes. "Para nós essa situação é inadmissível e um absurdo! Afinal, a OAS está investindo bilhões de reais nestas obras, que visam atender a capacidade de passageiros para a Copa do Mundo e Olimpíadas, mas não está nem aí com a segurança e condições de trabalho dos mais de cinco mil trabalhadores que estão trabalhando diariamente", explica Edmilson Girão da Silva, o Índio, presidente do Sindicato.


Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT/CUT, com a colaboração de Jéssica Lemos 



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