Negociação com Infraero não avança e aeroportuários mantêm paralisação no dia 31

A CNTT/CUT manifesta total apoio ao movimento dos trabalhadores.


Publicação: 22/07/2013
Imagem de Negociação com Infraero não avança e aeroportuários mantêm paralisação no dia 31

Terminou sem avanço as rodadas de negociação da Campanha Salarial entre a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), realizadas nos dias 25 e 26 no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A data-base da categoria é  1º de maio e o Sindicato representa 12 mil aeroportuários no País.
Segundo o presidente do SINA, Francisco Lemos, a contraproposta econômica da empresa está muito longe de atender as expectativas da categoria aeroportuária. “A Infraero nos ofereceu apenas reajuste de 6,49%, que não atende a reposição de nossas perdas salariais e em especial no que se refere ao aumento de produtividade. A empresa também demonstrou total desrespeito, desprestígio e indiferença às nossas cláusulas sociais, propondo vergonhosamente uma comissão para analisar a redução de custos no nosso convênio médico”, frisa.
Os aeroportuários reivindicam: reajuste salarial de 6,37% (referente à reposição da inflação do período da data-base) e mais 9,5%  de produtividade, prevista na proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Outras reivindicações são o pagamento de uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e de um Programa de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) decentes e não às privatizações.
Segundo o Sindicato, a Infraero tem condições de pagar um salário e benefícios decentes à categoria. “Diretores da estatal receberam aumentos na ordem de 26%  e PLR de mais de R$ 30 mil, enquanto o aeroportuário recebeu em média R$ 500”, destaca.

Paralisação mantida
Lemos disse que diante desta posição da empresa a paralisação da categoria está mantida para o dia 31 de julho. “Submeteremos o escopo da contraproposta da Infraero à deliberação da nossa categoria, cuja opinião é soberana para os nossos encaminhamentos. Ou seja, serão os aeroportuários que darão a última resposta à empresa se aceitam a sua contraproposta ou iniciam a greve”, ressalta o sindicalista.
A CNTT/CUT manifesta total apoio ao movimento grevista dos trabalhadores, que foi aprovado, em assembleia do dia 17, nos 63 aeroportos gerenciados pela Infraero.

Cláusulas sociais
A Estatal propôs renovar as cláusulas sociais, no entanto, mostrou-se resistência em atender as seguintes pautas, referentes ao Programa de Cargos, Carreiras e Salários, que foram aprovadas nas assembleias da categoria.
 
2ª - PCCS, que contempla a reivindicação dos PEMS, Técnicos, Arquitetos, Engenheiros e demais Analistas Superiores.
25ª - Advertência ou Suspensão.
26ª- Das Dispensas. A revisão dessas cláusulas passa pela discussão entre a Infraero e o Sindicato quanto ao constante do Ato Administrativo 2170/DJ/DA/2013, que afronta os princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório
45ª - Incorporação de função, que nunca acatou nosso pleito obrigando os trabalhadores a ingressarem na Justiça sofrendo toda espécie de perseguição, não sendo cumprido inclusive compromisso de acordo em sede judicial, optando, ao contrário, a empresa, por arrastar os processos pelo maior tempo possível manejando impossíveis Recursos Extraordinários junto ao Supremo Tribunal Federal.
69ª- Tabela de Participação, condição a qual possa permitir que os aeroportuários possam usufruir de seus benefícios diminuindo seus gastos.
87ª – Vale Cultura – Apesar de tal benefício já constar em parâmetros legais-- a empresa sequer apresentou uma proposta quanto ao tema.

Comando de greve
No sábado,  dia 27, a diretoria executiva do SINA enviou para todos os dirigentes da base nacional as orientações, procedimentos e diretrizes para serem observados e seguidos para o início e período da greve da categoria, que será iniciada às zero hora de quarta-feira, dia 31. Segundo o Sindicato, os trabalhadores deverão ser orientados pelos seus dirigentes locais que, por sua vez, seguirão as orientações do Comando de Greve, cujo QG funcionará nas imediações do aeroporto de Congonhas, em SP, e terá como coordenador geral o secretário de Administração e Finanças do SINA, Samuel Santos.

Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT/CUT, com informações do SINA- matéria atualizada no sábado, 27 de julho, às 11h44



Dirigentes do SINA - foto: Rúbia Mara-Mídia Consulte


Francisco Lemos - presidente do SINA - foto: Rúbia Mara/Mídia Consulte


Dirigentes do SINA e Infraero durante rodada de negociação- Ao lado de Lemos, Célio Barros, diretor do SINA e representante
dos trabalhadores no Conselho da Infraero - foto: Rúbia Mara/Mídia Consulte


foto: Rúbia Mara/Mídia Consulte


foto: Rúbia Mara/Mídia Consulte

 
foto: Rúbia Mara/Mídia Consulte

 
Representantes da Infraero - foto: Rúbia Mara/Mídia Consulte

Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT/CUT, com fotos de Rúbia Mara



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