Terminou
sem avanço as rodadas de negociação da Campanha Salarial entre a
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o
Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), realizadas nos dias
25 e 26 no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A data-base da
categoria é 1º de maio e o Sindicato representa 12 mil
aeroportuários no País.
Segundo o presidente do SINA, Francisco Lemos, a contraproposta
econômica da empresa está muito longe de atender as expectativas da
categoria aeroportuária. “A Infraero nos ofereceu apenas reajuste
de 6,49%, que não atende a reposição de nossas perdas salariais e
em especial no que se refere ao aumento de produtividade. A empresa
também demonstrou total desrespeito, desprestígio e indiferença às
nossas cláusulas sociais, propondo vergonhosamente uma comissão
para analisar a redução de custos no nosso convênio médico”,
frisa.
Os aeroportuários reivindicam: reajuste salarial de 6,37%
(referente à reposição da inflação do período da data-base) e mais
9,5% de produtividade, prevista na proposta do Acordo
Coletivo de Trabalho (ACT). Outras reivindicações são o pagamento
de uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e de um Programa
de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) decentes e não às
privatizações.
Segundo o Sindicato, a Infraero tem condições de pagar um salário e
benefícios decentes à categoria. “Diretores da estatal receberam
aumentos na ordem de 26% e PLR de mais de R$ 30 mil, enquanto
o aeroportuário recebeu em média R$ 500”, destaca.
Paralisação mantida
Lemos disse que diante desta posição da empresa a paralisação da
categoria está mantida para o dia 31 de julho. “Submeteremos o
escopo da contraproposta da Infraero à deliberação da nossa
categoria, cuja opinião é soberana para os nossos encaminhamentos.
Ou seja, serão os aeroportuários que darão a última resposta à
empresa se aceitam a sua contraproposta ou iniciam a greve”,
ressalta o sindicalista.
A CNTT/CUT manifesta total
apoio ao movimento grevista dos trabalhadores, que foi aprovado, em
assembleia do dia 17, nos 63 aeroportos gerenciados pela
Infraero.
Cláusulas sociais
A Estatal propôs renovar as cláusulas sociais, no entanto,
mostrou-se resistência em atender as seguintes pautas, referentes
ao Programa de Cargos, Carreiras e Salários, que foram aprovadas
nas assembleias da categoria.
2ª - PCCS, que contempla a reivindicação dos PEMS,
Técnicos, Arquitetos, Engenheiros e demais Analistas
Superiores.
25ª - Advertência ou Suspensão.
26ª- Das Dispensas. A revisão dessas cláusulas
passa pela discussão entre a Infraero e o Sindicato quanto ao
constante do Ato Administrativo 2170/DJ/DA/2013, que afronta os
princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla
defesa e do contraditório
45ª - Incorporação de função, que nunca acatou
nosso pleito obrigando os trabalhadores a ingressarem na Justiça
sofrendo toda espécie de perseguição, não sendo cumprido inclusive
compromisso de acordo em sede judicial, optando, ao contrário, a
empresa, por arrastar os processos pelo maior tempo possível
manejando impossíveis Recursos Extraordinários junto ao Supremo
Tribunal Federal.
69ª- Tabela de Participação, condição a qual possa
permitir que os aeroportuários possam usufruir de seus benefícios
diminuindo seus gastos.
87ª – Vale Cultura – Apesar de tal benefício já
constar em parâmetros legais-- a empresa sequer apresentou uma
proposta quanto ao tema.
Comando de
greve
No sábado, dia 27, a diretoria executiva do SINA enviou para
todos os dirigentes da base nacional as orientações, procedimentos
e diretrizes para serem observados e seguidos para o início e
período da greve da categoria, que será iniciada às zero hora de
quarta-feira, dia 31. Segundo o Sindicato, os trabalhadores deverão
ser orientados pelos seus dirigentes locais que, por sua vez,
seguirão as orientações do Comando de Greve, cujo QG funcionará nas
imediações do aeroporto de Congonhas, em SP, e terá como
coordenador geral o secretário de Administração e Finanças do SINA,
Samuel Santos.
Viviane Barbosa,
editora do Portal da CNTT/CUT, com informações do SINA- matéria
atualizada no sábado, 27 de julho, às
11h44
Dirigentes do SINA - foto: Rúbia
Mara-Mídia Consulte
Francisco Lemos - presidente do SINA -
foto: Rúbia Mara/Mídia Consulte
Dirigentes do SINA e Infraero durante rodada de negociação- Ao
lado de Lemos, Célio Barros, diretor do SINA e
representante
dos trabalhadores no Conselho da Infraero - foto: Rúbia Mara/Mídia
Consulte
foto: Rúbia Mara/Mídia
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foto: Rúbia Mara/Mídia
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foto: Rúbia Mara/Mídia
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Representantes da Infraero - foto:
Rúbia Mara/Mídia Consulte
Viviane
Barbosa, editora do Portal da CNTT/CUT, com fotos de Rúbia
Mara
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