Lesão por Esforço Repetitivo atinge 100 mil trabalhadores por ano

A fisioterapia alivia a dor, relaxa a musculatura tensionada e orienta a postura em atividades ocupacionais.


Publicação: 18/07/2013
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No Brasil, as lesões por esforços repetitivos e distúrbios ósteo-musculares relacionados ao trabalho (LER/Dort) são uma epidemia. Dor, parestesia (frio, calor, formigamento ou pressão), sensação de peso e fadiga, principalmente nos ombros, são sintomas de um tipo de problema que afeta cerca de 100 mil trabalhadores por ano.
É obrigatório notificar os casos como acidente de trabalho ao Ministério da Saúde. Recomenda-se intervir logo no início contra o avanço da lesão.
Primeiro, deve-se analisar as situações de trabalho e identificar os fatores de risco. Com os dados de saúde do trabalhador, faz-se um estudo ergonômico multidisciplinar, com a participação dos chefes de produção, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), gestores de recursos humanos, responsáveis pela manutenção, médicos do trabalho, engenheiros e outros. Aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho devem ser analisados de forma integrada.Eles devem analisar o posto de trabalho (assento, mesa, luminosidade), as ferramentas (a qualidade da tela do computador, o comprimento do fio do mouse) e fatores agressores como exposição a vibrações, temperatura, ruídos, pressão mecânica localizada, tensão, cargas etc.
Tanto atividades monótonas quanto as de muita exigência cognitiva, que causem tensão muscular e estresse, podem ser prejudiciais. E deve-se levar em conta ainda a percepção subjetiva do trabalhador. Ele está preocupado demais com seu futuro na empresa ou na carreira? O trabalho atual atende a suas expectativas? Eliminar as lesões não é, portanto, apenas modificar o mobiliário, fazer ginástica laboral e fisioterapia. A fisioterapia alivia a dor, relaxa a musculatura tensionada e orienta a postura em atividades ocupacionais e de lazer.
Para a fisioterapeuta Raquel Casarotto, professora do Departamento de Fisoterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo (USP), é fundamental agir também nas causas, com base nos limites físicos e psicossociais do trabalhador.
Segundo o ortopedista Osvandré Lech, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, o tratamento deve sempre focar a principal queixa e/ou sintoma. Ele inclui reestruturar o ritmo de trabalho, melhorias ergonômicas, suporte emocional, condicionamento físico adequado e permanente. Em alguns casos, medicação, cirurgia e psicoterapia individual ou em grupo podem ser indicados.

Com informações da Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde

 



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