Os metroviários de São Paulo aprovaram em assembléia realizada no dia 20 de maio estado de greve. A categoria rejeitou a proposta financeira feita pela empresa, porque não contempla a reivindicação de aumento real, não define os critérios para o pagamento da PR, além de não atender outras reivindicações dos trabalhadores.
O Metrô propôs apenas reajuste salarial de 4,51%, de acordo com o índice IPC/Fipe, e a renovação do acordo coletivo vigente.
A assembléia também deliberou pela realização de uma manifestação na segunda-feira, 26/05, com concentração às 16h na Praça da Sé e passeata até o edifício Cidade II (rua Boa Vista, 175), endereço da sede do Metrô e da secretaria da Fazenda. A atividade será coordenada pelo Sindicato dos Metroviários.
Pressão e nova negociação
O objetivo dos metroviários é pressionar a empresa a atender as reivindicações de pagamento de produtividade, equiparação salarial, adequação do quadro de funcionários, entre outras.
Segundo o Sindicato, as reivindicações estão relacionadas ao crescimento significativo da demanda de trabalho dos metroviários, causada, pelo aumento da quantidade de usuários. “Houve um crescimento na produtividade da empresa e os metroviários também precisam ser reconhecidos por isso. Por isso, os metroviários cobram a contratação de mais funcionários por meio da realização de concurso público”, diz informativo da categoria.
Na segunda-feira, 27/05, acontecerá mais uma rodada de negociação entre o Sindicato e o Metrô, às 10h, e nova assembléia está agendada às 18h30.
Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo
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