Uma
pesquisa realizada pelo
Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) mostra que
82,4% dos trabalhadores do setor privado têm carteira de trabalho
assinada. Em 2003, o percentual era de 71,9%. Os dados foram
divulgados na quarta-feira, dia 1º de maio.
De acordo com a pesquisa, analisando o percentual de empregados com
carteira assinada do setor privado no universo da população ocupada
total (constituída por empregados, empregadores, trabalhadores por
conta própria, militares ou funcionários públicos estatutários), de
2003 a 2012, o crescimento foi de 53,6% (de 7,3 milhões para 11,3
milhões), contra um crescimento de 24% do total dos ocupados (de
18,5 milhões para 23 milhões). Os trabalhadores com carteira no
setor privado representavam, em 2012, quase a metade da população
empregada (49,2%), enquanto em 2003 essa proporção era de
39,7%.
Em relação aos trabalhadores domésticos, a proporção de pessoas com
carteira assinada passou de 35,3% (494 mil pessoas), em 2003, para
39,3% em 2012 (599 mil pessoas). No entanto, a participação desses
trabalhadores no total das pessoas ocupadas, 6,6% (1,5 milhão de
pessoas), apresentou queda frente a 2011 (1,6 milhão de pessoas),
quando havia sido de 6,9%. Em 2003, a participação desses
trabalhadores era de 7,6% (1,4 milhão de pessoas).
Em 2003, dos ocupados de cor branca, 41,2% tinham carteira
assinada, ao passo que, entre os ocupados de cor preta ou parda,
essa proporção era de 37,7% - diferença de 3,5 pontos percentuais.
Já em 2012, essa diferença passou a ser de 0,2 ponto percentual
(49,4% para brancos e 49,2% para pretos ou pardos 49,2%).
Houve também crescimento da participação da mulher na condição de
empregada com carteira de trabalho no setor privado. Na população
ocupada, a participação feminina aumentou 2,6 pontos percentuais
(de 43,0% em 2003 para 45,6% 2012) e a população feminina com
carteira cresceu 9,8 pontos percentuais (de 34,7% em 2003 para
44,5% em 2012).
Rendimento
O rendimento médio real da população com carteira assinada no setor
privado cresceu 14,7%, de 2003 a 2012, passando de R$ 1.433,01 para
R$ 1.643,30. No mesmo período, o rendimento da população ocupada
total cresceu 27,2% (de R$ 1.409,84 para R$ 1.793,69).
Registro profissional pela internet começa a
funcionar
Começou a funcionar nesta semana a nova fase do Sistema
Informatizado de Registro Profissional (Sirpweb). Nesta primeira
etapa, o sistema está disponível nos estados do Acre, Alagoas,
Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do
Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins e no
Distrito Federal. Numa segunda etapa, chegará aos outros
estados.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concede o registro
profissional para agenciador de propaganda, artista, atuário,
arquivista, guardador e lavador de veículos, jornalista,
publicitário, radialista, secretário, sociólogo, técnico em
espetáculos de diversões, técnico de segurança do trabalho, técnico
em arquivo e técnico em secretariado. Acesse o sistema
em sirpweb.mte.gov.br/sirpweb
Com informações do MTE
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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