As doenças
ocupacionais empobrecem os trabalhadores, as suas famílias e a
sociedade em geral, disse o diretor-geral da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, em nota divulgada na
última sexta-feira, dia 26, Dia Mundial da Segurança e Saúde no
Trabalho.
Para reduzir a ocorrência desses casos relacionados a atividades
profissionais, Ryder mencionou a importância da prevenção, que,
segundo ele, é mais eficaz e menos dispendiosa do que remediar
acidentes. Para isso, a OIT pediu hoje uma "urgente e vigorosa"
campanha global de prevenção para impedir o aumento de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho.
Além das perdas humanas, os acidentes geram custos financeiros.
Atualmente, cerca de US$ 2,8 trilhões são gastos com os custos
diretos e indiretos de acidentes e mortes causadas pelo trabalho, o
que corresponde a 4% do produto mundial, de US$ 70 trilhões. A
organização estima que 2,3 milhões de pessoas morram por ano de
doenças e acidentes relacionados ao trabalho.
"Os acidentes de trabalho reduzem a produtividade das empresas e
aumentam a carga financeira sobre o Estado", informou o
diretor-geral da organização.
Em nome dos empregadores, também em nota, o diretor da Organização
Internacional de Empregadores (IOE, sigla em inglês), Brent Wilton,
explicou que a categoria tem a oportunidade de garantir, por meio
de experiências compartilhadas, que os países evitem enfrentar os
mesmos desafios neste setor e ressaltou a importância da cooperação
internacional.
“Nossas sociedades não devem aceitar que os trabalhadores ponham em
perigo sua saúde para ganhar a vida. E não devemos esquecer que as
doenças profissionais representam uma carga enorme para as famílias
e para o Estado, uma carga que pode ser evitada”, disse, em nome
dos trabalhadores, o secretário-geral da Confederação Sindical
Internacional (CSI), Sharan Burrow.
Vítimas de acidentes de
trabalho
No domingo,
dia 28, celebrou-se o Dia Mundial em Memória das Vítimas de
Acidentes de Trabalho. A data foi instituída por iniciativa de
sindicatos canadenses e escolhida em razão de um acidente que matou
78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados
Unidos, em 1969. No Brasil, em maio de 2005, foi promulgada a Lei
nº 11.121, criando o Dia Nacional em Memória das Vítimas de
Acidentes e Doenças do Trabalho.
No Brasil ocorrem cerca de 700 mil acidentes de trabalho por ano.
Pelas estatísticas, aqui, a cada três horas morre um trabalhador,
vítima de acidente de trabalho. De acordo com os dados oficiais do
Ministério da Previdência, só em 2011 foram registrados 711 mil
casos de acidentes de trabalho, com 2.844 mortes de trabalhadores e
trabalhadoras e 14.811 que sofreram incapacidade permanente.
Todos os anos no Brasil são gastos bilhões de reais em recursos
públicos com os acidentes do trabalho. E essa situação só persiste
porque, aproveitando-se da fiscalização falha, as empresas não
cumprem as leis de proteção da integridade física e da saúde dos
trabalhadores em seus locais de trabalho. De acordo a OIT
(Organização Internacional do Trabalho), no mundo são 270 milhões
de vítimas de acidentes de trabalho, aproximadamente 160 milhões
sofrem com doenças profissionais e diariamente morrem 5 mil pessoas
em acidentes de trabalho, são três vidas a cada
minuto.
Com
informações da Agência Brasil
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