CUT participa do Comitê Brasília pela Paz na Colômbia

Nesta quinta-feira, dia 11, às 19h, acontecerá uma reunião sobre esse processo na sede do Sindsep.


Publicação: 11/04/2013
Imagem de CUT participa do Comitê Brasília pela Paz na Colômbia

A CUT Brasília participará no processo de construção de paz na Colômbia através da integração no  Comitê Brasília pela Paz na Colômbia. A reunião que encaminhará questões relativas a este processo será realizada nesta quinta-feira, dia 11, às 19h, na sede do Sindsep.

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A Colômbia passa por um processo de construção de paz no país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC-EP) e o governo colombiano estão se reunindo e deliberando vários pontos cruciais para resgatar o patriotismo da Colômbia
Os diálogos entre governo e FARC e as novas plataformas amplas de esquerda, como a Marcha Patriótica, possibilitam novos cenários em um país tão acostumado com a violência. Tal vez nenhuma outra nação latino-americana esteja vivendo um momento tão decisivo na sua história, e o Brasil não pode estar alheio a esse processo.
É tempo de transformação na América Latina. Nas ruas de Caracas, as multidões que choraram a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez são reflexo de um continente que luta pela autodeterminação. A partir de experiências próprias, a construção de poder popular também avança em outros países, como Equador e Bolívia. E, mesmo nos governos de Argentina, Uruguai e Brasil, as políticas públicas já não são as mesmas de vinte anos atrás. O império estadunidense vê crescer um bloco de integração latino-americana que desafia sua hegemonia política e militar.
Ao contrário dos vizinhos latino-americanos, a Colômbia continua aprofundando o seu sistema neoliberal. Nos últimos anos, os governos vêm apostando em atrair investimentos de multinacionais para extração de recursos minerais e produção extensiva de matéria-prima para biocombustíveis, como cana de açúcar e palma africana. Os sintomas do neoliberalismo são os de sempre. Privatização de empresas públicas, dêsfinanciamento dos serviços públicos de educação e saúde, e quebra da indústria nacional, que não resiste à competição com as multinacionais. Hoje a Colômbia é o país com a maior taxa de desemprego da América do Sul - 12,1% - e mais de 60% dos trabalhadores estão na informalidade.
A guerra entre Estado e guerrilhas dura mais de meio século. Nos últimos dez anos, depois do fracasso dos diálogos de Caguán, a política anti-insurgente foi levada ao extremo na tentativa de aniquilar a resistência armada. Os gastos com segurança nacional representam aproximadamente 15% do orçamento do governo – só ficam atrás das despesas com a dívida pública. O contingente do exército colombiano está em torno de 430 mil oficiais e só se compara com as forças armadas brasileiras. A diferença é que o Brasil é sete vezes maior em território e quatro vezes mais populoso.
Mesmo assim as guerrilhas não foram derrotadas e, nas atuais condições, dificilmente serão. A miséria e a repressão no campo colombiano fizeram nascer e continuam impulsionando a luta armada. A grande maioria dos jovens que ingressam cotidianamente à insurgência são camponeses sem terra e sem quaisquer perspectivas. As FARC lutam pela reforma agrária em um país onde um terço das terras está nas mãos de 3% dos proprietários. Não é difícil entender por que 65% de camponeses vivem na pobreza.
A imagem de país próspero que a Colômbia tenta vender ao mundo se desfaz com poucos dias de observação e um par de conversas. De todos os cantos, emergem movimentos políticos e sociais que sonham em transformar o país. Querem o reconhecimento e a investigação dos mais de 300 mil crimes de violência de Estado, e a liberdade dos mais de 9 mil presos políticos. Querem garantia aos direitos fundamentais e à participação política plena. Querem ser donos das riquezas do país e do próprio destino.

Com informações da CUT-DF e Colômbia em Marcha



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