Dirigentes
da CUT e das centrais ( CGTB, CTB ,Força Sindical, NCST e
UGT) organizarão uma grande mobilização na Esplanada dos
Ministérios em Brasília, no dia 6 de março. Em reunião realizada
na sede nacional da CUT na
quarta, 23, os sindicalista definiram o formato do ato que terá
como tema “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento
e da valorização do trabalho”. A manifestação tem como objetivo
mostrar que o sindicalismo brasileiro
está unificado (foto de
protesto em Brasília) e exercerá pressão sobre o
governo e o Congresso pela retomada do investimento público e em
defesa da indústria nacional, fortalecendo o mercado interno,
garantindo contrapartidas sociais.
“Fizemos uma análise
econômica do momento e isso nos levou a uma pauta que aponta para a
retomada do crescimento, com mais e melhores salários e empregos”,
explicou o Secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre, que coordenou a
reunião.
Entre as bandeiras do
movimento, ressaltou o líder cutista, estão a redução da jornada
para 40 horas semanais – que segundo estudos do Dieese têm
potencial para gerar mais de dois milhões de empregos-; o fim do
Fator Previdenciário; a Reforma agrária – com o assentamento de 200
mil famílias; a destinação de 10% do PIB para a educação e
para a saúde; a regulamentação da Convenção 151 da OIT – que
garante a negociação coletiva no serviço público; a ratificação da
Convenção 158 – que combate a demissão imotivada - e a valorização
dos trabalhadores aposentados e
pensionistas. “É uma pauta
social, com bandeiras amplas, que soma trabalhadores da cidade e do
campo, estudantes e idosos pelo desenvolvimento com valorização do
trabalho. Desde agora nós vamos mobilizar nossa militância para
encher a Esplanada, para entupir o Planalto”, disse Nobre.
Frente à retração do PIB e ao agravamento da crise internacional, o
cutista destacou a importância de que cada entidade jogue pesado,
com a consciência do que está em jogo.
A
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag),
que realizará seu Congresso na Capital Federal entre os dias 4 e 8
de março, também vai se somar à Marcha, fortalecendo a luta pela
reforma agrária e em defesa da agricultura
familiar.
Unidade na Luta
Leia abaixo no Portal da CNTT os apoios dos dirigentes das centrais sindicais ao Ato do dia 6 de março, em Brasília:
"Esta retomada da unidade
de ação, com reivindicações unitárias, amplia a pressão pelo
atendimento da nossa pauta, que cobra mais atenção à produção, que
quer mais investimento em políticas
públicas”, João Carlos Gonçalves
(Juruna), Secretário Geral da Força
Sindical.
"Um dos problemas a serem
resolvidos é o da desoneração, que acaba repercutindo negativamente
na Previdência. O fato é que quem mais demitiu foi, infelizmente, o
mais beneficiado pela política de
desoneração”, Miguel Torres,
Presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
"A Marcha vai dar grande
contribuição à luta pelo desenvolvimento
nacional”, Ubiraci Dantas de Oliveira
(Bira), Presidente da Central Geral dos Trabalhadores
do Brasil.
“É hora de o País
iniciar um novo rumo, em direção a um projeto de desenvolvimento
duradouro, que privilegie a produção, a geração de empregos e
não à especulação”, Wagner
Gomes, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.
“Estamos às
vésperas de uma batalha política estratégica onde precisamos cobrar
nossa fatia do bolo, daí a importância desta articulação mais
ampla”, Adilson Araújo,
Presidente da CTB - Bahia.
“A Marcha será fundamental
para imprimir mudanças importantes, pautas comprometidas com o
desenvolvimento mas que não foram cumpridas. Precisamos dar
visibilidade às reivindicações dos trabalhadores. Queremos um
Brasil de inclusão, com trabalho decente, com mais investimento em
saúde e educação”, Ricardo
Patah, Presidente da União Geral
dos Trabalhadores.
"O fundamental é convocar
a sociedade para que participe da Marcha, para mostrar ao governo
brasileiro que não estamos satisfeitos. Nossas bandeiras são as da
Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que defendem
o desenvolvimento do país com valorização do trabalho e
distribuição de renda”, José
Calixto Ramos, Presidente da
Nova Central Sindical dos Trabalhadores.
30
anos
Em entrevista
ao Portal da CUT, Vagner Freitas, presidente
nacional da CUT, falou sobre as comemorações sobre os 30 anos da
CUT, que serão celebrados no dia 28 de agosto. “o mote da nossa
comemoração será “A CUT ajudou a mudar o Brasil”. Estivemos
presentes em cada passagem histórica importante para ao país, na
luta contra a ditadura, no movimento “Diretas Já!”, no impeachment
do Collor, nas Caravanas da Cidadania, que construíram condições
para a eleição de um metalúrgico fundador da Central. Nos últimos
30 anos, nenhum fato importante deixou de ter a ampla participação
dos trabalhadores por meio de sua maior representação”,
concluiu.
CNTT com CUT
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL
Boletim Online