Brasília: CUT e centrais sindicais vão às ruas no dia 6 de março

O ato terá o tema: "Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”.


Publicação: 24/01/2013
Imagem de Brasília: CUT e centrais sindicais vão às ruas no dia 6 de março

Dirigentes  da CUT e das centrais ( CGTB, CTB ,Força Sindical, NCST e UGT) organizarão uma grande mobilização na Esplanada dos Ministérios em Brasília, no dia 6 de março. Em reunião realizada na sede nacional da CUT na quarta, 23, os sindicalista definiram o formato do ato que terá como tema “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”. A manifestação tem como objetivo mostrar que o sindicalismo brasileiro está unificado (foto de protesto em Brasília)  e exercerá pressão sobre o governo e o Congresso pela retomada do investimento público e em defesa da indústria nacional, fortalecendo o mercado interno, garantindo contrapartidas sociais.
“Fizemos uma análise econômica do momento e isso nos levou a uma pauta que aponta para a retomada do crescimento, com mais e melhores salários e empregos”, explicou o Secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre, que coordenou a reunião.
Entre as bandeiras do movimento, ressaltou o líder cutista, estão a redução da jornada para 40 horas semanais – que segundo estudos do Dieese têm potencial para gerar mais de dois milhões de empregos-; o fim do Fator Previdenciário; a Reforma agrária – com o assentamento de 200 mil famílias;  a destinação de 10% do PIB para a educação e para a saúde; a regulamentação da Convenção 151 da OIT – que garante a negociação coletiva no serviço público; a ratificação da Convenção 158 – que combate a demissão imotivada - e a valorização dos trabalhadores aposentados e pensionistas. “É uma pauta social, com bandeiras amplas, que soma trabalhadores da cidade e do campo, estudantes e idosos pelo desenvolvimento com valorização do trabalho. Desde agora nós vamos mobilizar nossa militância para encher a Esplanada, para entupir o Planalto”, disse Nobre.
Frente à retração do PIB e ao agravamento da crise internacional, o cutista destacou a importância de que cada entidade jogue pesado, com a consciência do que está em jogo.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que realizará seu Congresso na Capital Federal entre os dias 4 e 8 de março, também vai se somar à Marcha, fortalecendo a luta pela reforma agrária e em defesa da agricultura familiar. 

Unidade na Luta 

Leia abaixo no Portal da CNTT os apoios dos dirigentes das centrais sindicais ao Ato do dia 6 de março, em Brasília: 

"Esta retomada da unidade de ação, com reivindicações unitárias, amplia a pressão pelo atendimento da nossa pauta, que cobra mais atenção à produção, que quer mais investimento em políticas públicas”João Carlos Gonçalves (Juruna), Secretário Geral da Força Sindical.

"Um dos problemas a serem resolvidos é o da desoneração, que acaba repercutindo negativamente na Previdência. O fato é que quem mais demitiu foi, infelizmente, o mais beneficiado pela política de desoneração”Miguel Torres, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

"A Marcha vai dar grande contribuição à luta pelo desenvolvimento nacional”, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira), Presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.

“É hora de o País iniciar um novo rumo, em direção a um projeto de desenvolvimento duradouro, que privilegie a produção, a geração de empregos e não à  especulação”Wagner Gomes, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.

“Estamos às vésperas de uma batalha política estratégica onde precisamos cobrar nossa fatia do bolo, daí a importância desta articulação mais ampla”, Adilson Araújo, Presidente da CTB - Bahia.

“A Marcha será fundamental para imprimir mudanças importantes, pautas comprometidas com o desenvolvimento mas que não foram cumpridas. Precisamos dar visibilidade às reivindicações dos trabalhadores. Queremos um Brasil de inclusão, com trabalho decente, com mais investimento em saúde e educação”Ricardo Patah, Presidente da União Geral dos Trabalhadores.

"O fundamental é convocar a sociedade para que participe da Marcha, para mostrar ao governo brasileiro que não estamos satisfeitos. Nossas bandeiras são as da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), que defendem o desenvolvimento do país com valorização do trabalho e distribuição de renda José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores.

30 anos
Em entrevista ao Portal da CUT, Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, falou sobre as comemorações sobre os 30 anos da CUT, que serão celebrados no dia 28 de agosto. “o mote da nossa comemoração será “A CUT ajudou a mudar o Brasil”. Estivemos presentes em cada passagem histórica importante para ao país, na luta contra a ditadura, no movimento “Diretas Já!”, no impeachment do Collor, nas Caravanas da Cidadania, que construíram condições para a eleição de um metalúrgico fundador da Central. Nos últimos 30 anos, nenhum fato importante deixou de ter a ampla participação dos trabalhadores por meio de sua maior representação”, concluiu.

CNTT com CUT

 



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