Nesta quarta, 23, a CUT e as centrais sindicais se reunirão para debater a agenda de lutas da classe trabalhadora neste ano. Em entrevista ao Portal da CUT, o presidente nacional, Vagner Freitas, (foto) disse que será debatida a pauta de reivindicações da Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, realizada em 2010 no estádio do Pacaembu. Na ocasião, as centrais entregaram um documento ao então presidente Lula, no entanto, pouco se avançou nas reivindicações. “Tivemos apenas conquistas pontuais como a Isenção de IR sobre a PLR de trabalhadores que ganham até R$ 6 mil, a PEC das trabalhadoras domésticas (que caminha no Congresso), a aprovação do Código Florestal e a Conferência do Trabalho”, disse o sindicalista.O sindicalista enfatiza que a pauta seja destravada e que “o governo Dilma tenha sensibilidade para perceber a necessidade de dar maior atenção à classe trabalhadora, que é o sustentáculo desse mandato”.
6 de março
Ainda de acordo
com a entrevista, Freitas comenta que no dia 6 de março haverá uma
marcha em Brasília “Vamos entregar novamente a pauta com as
propostas da Assembleia da Classe Trabalhadora, dessa vez mais
enxuta. E proporemos um processo de negociação. Voltaremos às
ruas da capital federal, provavelmente, na última semana de abril,
com o objetivo de cobrar uma resposta do
governo”.
1º de maio
No Dia
Internacional dos Trabalhadores, celebrado em 1º de maio, o
presidente da CUT espera que o governo da Dilma atenda a pauta de
reivindicações que tem como prioridade o fim do fator
previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas
semanais sem redução de salário, a regulamentação da negociação no
setor público, o combate à rotatividade por meio da ratificação da
Convenção 158 da OIT – que trata da demissão imotivada – e de
outras medidas complementares.
30 anos
Em
entrevista ao Portal da CUT, Vagner Freitas falou
sobre as comemorações sobre os 30 anos da CUT, que serão celebrados
no dia 28 de agosto. “o mote da nossa comemoração será “A CUT
ajudou a mudar o Brasil”. Estivemos presentes em cada passagem
histórica importante para ao país, na luta contra a ditadura, no
movimento “Diretas Já!”, no impeachment do Collor, nas Caravanas da
Cidadania, que construíram condições para a eleição de um
metalúrgico fundador da Central. Nos últimos 30 anos, nenhum fato
importante deixou de ter a ampla participação dos trabalhadores por
meio de sua maior representação”, concluiu.
CNTT com CUT
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