SINA fará denúncia ao Ministério Público do Trabalho contra o GRU Airport

A Concessionária está tratando os aeroportuários de forma diferenciada e propondo salários baixos.


Publicação: 22/01/2013
Imagem de SINA fará denúncia ao Ministério Público do Trabalho contra o GRU Airport

O Sindicado Nacional dos Aeroportuários (SINA) estuda ajuizar uma ação contra a Concessionária Invepar, atual administradora do Aeroporto de Guarulhos, que em novembro do ano passado lançou a sua nova marca: o GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. O motivo é que o GRU  está tratando de forma diferenciada os aeroportuários da Infraero, propondo salários inferiores, ou seja, salário admissão de R$ 1.003 e, após três meses, subiria para R$ 1.100.
Em nota, o SINA recusou as propostas da Concessionária, alegou que o piso salarial da categoria é de R$1.324 e exigiu que todos os trabalhadores/as tivessem o mesmo tratamento.  “Ao longo dos últimos 25 anos, temos conquistado bons Acordos Coletivos de Trabalho e jamais aceitaremos acordos rebaixados”, disse Francisco Lemos presidente do SINA. Também reafirmou em nota que o GRU Airport está ignorando o contrato assinado com o Governo Federal, que prevê condições de tratamento aos trabalhadores/as, conquistadas pela categoria junto à Infraero.
O SINA anunciou que fará uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e a outros órgãos do Governo Federal e  também exigirá a retomada das negociações em condições equivalentes àquelas conquistadas pelos aeroportuários/as e que foram firmadas no acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e com a Presidência da República.

Concessão do Galeão e Confins
Na opinião do SINA, a concessão de Campinas, Brasília e Guarulhos até o momento está gerando graves prejuízos aos trabalhadores/as. “O anúncio do Galeão e Confins só faz ampliar o pessimismo diante do equívoco do governo Dilma Rousseff ao optar pela privatização dos nossos mais importantes aeroportos. Mesmo assim, o SINA vai exigir da Presidência da República a garantia dos direitos dos aeroportuários/as cariocas e mineiros”, disse Lemos.
Segundo o Sindicato, além dos aeroportuários/as, diretamente afetados pelas concessões, as classes C e D também já começaram a pagar caro pela decisão da presidenta Dilma. “As passagens aéreas com preços parecidos com as dos ônibus desapareceram, bem como as pequenas companhias de aviação, absorvidas pelas três gigantes - TAM, Gol e Azul -, que aproveitaram para reduzir voos e ampliar a ocupação de seus aviões”.

Migração
O diretor de Administração da Infraero, José Eirado, revelou ao presidente do Sindicato que, por enquanto apenas 150 trabalhadores/as tendem a migrar para a empresa privada nos três aeroportos.
O SINA exigirá da Infraero uma posição quanto ao remanejamento dos trabalhadores lotados nos aeroportos concedidos, bem como a conclusão do convênio de cooperação técnica com outros órgãos do Governo Federal.




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