O
Sindicado Nacional dos Aeroportuários (SINA) estuda ajuizar uma
ação contra a Concessionária Invepar, atual administradora do
Aeroporto de Guarulhos, que em novembro do ano passado lançou a sua
nova marca: o GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo. O
motivo é que o GRU está tratando de forma diferenciada
os aeroportuários da Infraero, propondo salários inferiores, ou
seja, salário admissão de R$ 1.003 e, após três
meses, subiria para R$ 1.100.
Em nota, o SINA recusou as propostas da Concessionária, alegou
que o piso salarial da categoria é de R$1.324 e exigiu que todos os
trabalhadores/as tivessem o mesmo tratamento. “Ao longo dos
últimos 25 anos, temos conquistado bons Acordos Coletivos de
Trabalho e jamais aceitaremos acordos rebaixados”, disse Francisco
Lemos presidente do SINA. Também reafirmou em nota que o GRU
Airport está ignorando o contrato assinado com o Governo Federal,
que prevê condições de tratamento aos trabalhadores/as,
conquistadas pela categoria junto à Infraero.
O SINA anunciou que fará uma denúncia ao Ministério Público do
Trabalho (MPT) e a outros órgãos do Governo Federal e também
exigirá a retomada das negociações em condições equivalentes
àquelas conquistadas pelos aeroportuários/as e que foram firmadas
no acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e com a
Presidência da República.
Concessão do Galeão e Confins
Na opinião do SINA, a concessão de Campinas, Brasília e Guarulhos
até o momento está gerando graves prejuízos aos trabalhadores/as.
“O anúncio do Galeão e Confins só faz ampliar o pessimismo diante
do equívoco do governo Dilma Rousseff ao optar pela privatização
dos nossos mais importantes aeroportos. Mesmo assim, o SINA vai
exigir da Presidência da República a garantia dos direitos dos
aeroportuários/as cariocas e mineiros”, disse Lemos.
Segundo o Sindicato, além dos aeroportuários/as, diretamente
afetados pelas concessões, as classes C e D também já começaram a
pagar caro pela decisão da presidenta Dilma. “As passagens aéreas
com preços parecidos com as dos ônibus desapareceram, bem como as
pequenas companhias de aviação, absorvidas pelas três gigantes -
TAM, Gol e Azul -, que aproveitaram para reduzir voos e ampliar a
ocupação de seus aviões”.
Migração
O diretor de Administração da Infraero, José Eirado, revelou ao
presidente do Sindicato que, por enquanto apenas 150
trabalhadores/as tendem a migrar para a empresa privada nos três
aeroportos.
O SINA exigirá da Infraero uma posição quanto ao remanejamento dos
trabalhadores lotados nos aeroportos concedidos, bem como a
conclusão do convênio de cooperação técnica com outros órgãos do
Governo Federal.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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