Campanha Salarial: Aeronautas e aeroviários continuam negociação

Os trabalhadores estão preparados para paralisações caso as negociações não avancem.


Publicação: 05/12/2012
Imagem de Campanha Salarial: Aeronautas e aeroviários continuam negociação

Nesta quarta-feira, dia 5 de dezembro, ocorre outra rodada de negociação entre os aeroviários e aeronautas e as empresas. Nos dias 3 e 4, os sindicatos cutistas realizaram assembleias com os trabalhadores para avaliar as ações da campanha.
Os aeroviários entendem que são muito baixos os salários que recebem hoje e mantém a reivindicação de reajuste salarial de 10% para todos os trabalhadores. A decisão é fruto de consulta junto às bases em assembleias realizadas no mês de novembro. Os aeronautas também realizaram assembleias. Eles aceitam discutir o índice, desde que ele contemple aumento real para todos.
Os representantes dos sindicatos dos aeroviários relatam que os trabalhadores estão preparados para paralisações caso as negociações não avancem.

Reivindicações
Os aeroviários reclamam, além dos baixos salários, da sobrecarga de trabalho, excesso de jornada, aumento das doenças ocupacionais e descaso com a segurança de voo por parte das companhias.
O economista do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Cláudio Toledo, ressalta que as empresas, apesar dos balanços negativos, estão ajustando suas malhas e a oferta de voo à demanda do mercado e que isso irá melhorar os balanços futuros. E que apesar de dificuldades em obter rentabilidade no setor, com as demissões em massa do último período, a produtividade foi aumentada e isso tem que ser levado em conta na negociação salarial.
Ele destaca que o setor aéreo segue em amplo crescimento no país e que as empresas estão ajustando-se financeiramente e que terão condições de dar conta de um aumento real para ambas categorias. Além disso, o impacto do aumento salarial sobre o balanço geral das empresas, numa hipótese de aumento real, não chega a 2% do faturamento das companhias aéreas e pode ser administrada com facilidade pelas empresas, sem que seja necessário mais aumento nas passagens aéreas.
"O nível de emprego está caindo, a demanda segue em crescimento e, portanto, a produtividade só tem aumentado. E produtividade é o quanto o trabalhador se esforça para dar conta das suas tarefas na empresa. Nesse cenário já ruim para os trabalhadores, diante de tantas demissões, cabe às empresas, no mínimo, garantir aumento real nos salários dos trabalhadores", defendem os sindicalistas.

 

Com informações da Fentac/CUT

 



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