Aids continua afetando muitos trabalhadores

Por ocasião do Dia Mundial da Aids, 1° de dezembro, confira o mensagem do Diretor Geral da OIT .


Publicação: 03/12/2012
Imagem de Aids continua afetando muitos trabalhadores

Esta comemoração do Dia Mundial da Aids transmite a esperança unânime de que o mundo pode por fim à Aids. Esta esperança é reforça pelos significativos progressos realizados na prevenção de novas infecções e no aumento do acesso das pessoas infectadas pelo HIV a tratamento, atenção, apoio.
A OIT tem desempenhado plenamente o papel que lhe corresponde neste esforço mundial mediante iniciativas para fomentar o reconhecimento da Aids como uma questão relacionada com o local de trabalho, a mobilização da ação no mundo do trabalho e o fortalecimento da capacidade dos mandantes para adotar políticas e respaldar programas eficazes.
Contudo, apesar dos progressos realizados, ainda existem desafios a serem enfrentados, já que as enfermidades relacionadas com a Aids continuam pondo em perigo a vida de muitos trabalhadores e daqueles que dependem deles (famílias, comunidades e empresas). A crise econômica e financeira atual que pela qual estão atravessando muitos países industrializados e a subsequente desaceleração das economias emergentes tem repercussões financeiras para a estratégia “Chegar à zero”. Temos que preservar os resultados alcançados e, ao mesmo tempo, concentrar nossos limitados recursos nas regiões nas quais é mais necessário maximizar o impacto.
Neste dia, a OIT reafirma seu compromisso de utilizar o local de trabalho como ponto de partida para fazer efetiva a estratégia de “Chegar a zero novas infecções pelo HIV; Zero discriminações e Zero mortes relacionadas com a Aids”, em estreita colaboração com seus mandantes: governos, organizações de empregadores e de trabalhadores, UNAIDS, a sociedade civil – incluídas as pessoas que vivem com o HIV – e  todos os associados para o desenvolvimento. O papel central de nossos interlocutores sociais, facilitado pelo uso do diálogo social, deveria possibilitar que as políticas e programas no local de trabalho contribuam de forma significativa ao alcance da estratégia “Chegar a zero”.
A Recomendação da OIT número 200 sobre HIV/Aids e o Mundo do Trabalho, junto com nosso Código de Prática, proporciona orientação adequada a respeito de ações no local de trabalho para “Chegar a zero”.
Estamos colocando em marcha uma campanha sob o lema “Chegar a zero no trabalho”. Os chefes dos organismos que cofinanciam a UNAIDS somaram-se a esta iniciativa já que reconhecem a função essencial que o local de trabalho desempenha na luta mundial para frear a propagação dos efeitos da epidemia.
Juntos, nos comprometemos a proteger os direitos humanos das pessoas que vivem com HIV, incluindo o direito ao trabalho, que não é somente um direito, senão parte integrante do tratamento. Agora, quando o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento tornam possíveis que milhões de pessoas que vivem HIV em todo o mundo continuem trabalhando e tenham vidas longas e produtivas, a estratégia de “Chegar a zero no trabalho” adquire maior relevância, sobretudo para os jovens. Os jovens representam mais de 40 por cento das novas infecções por HIV que se produzem a cada ano todo o mundo. Estas cifras evidenciam que, junto com velar para que os jovens possam ter acesso a trabalhos decentes, também temos que defender com firmeza o fato de que ser soropositivo não deveria ser um obstáculo para ter acesso ao emprego.
“Chegar a zero” também implica enfrentar o problema das desigualdades de gênero. Além da carga que supomos ocupar-se das pessoas que vivem com HIV, as mulheres são vítimas de violência e de desigualdades de renda que as tornam mais vulneráveis economicamente e obstaculizam seu acesso aos serviços de saúde. É fundamental que os homens se comprometam nestes esforços destinados a promover um comportamento responsável na saúde sexual e reprodutiva e a erradicar a violência contra as mulheres.
O relatório da UNAIDS intitulado “Juntos acabaremos com a Aids”, publicado recentemente, é esperançoso. Se queremos acabar com a Aids, a proteção do setor mais produtivo da sociedade deveria ser o eixo central da resposta diante da Aids.
Unamos nossos esforços para “Chegar a zero no trabalho”.

Com informações da OIT

 



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