Na
tarde da última quinta-feira, dia 29, foi encerrado o Encontro
Nacional de Redes Sindicais dos Metalúrgicos da CUT. Promovido pela
CNM/CUT, o evento teve duração de dois dias e reuniu 30
participantes – todos das redes sindicais de empresas –, com o
objetivo de trocar experiências e definir estratégias comuns de
atuação.
Na abertura do evento, no dia 28 pela manhã, o presidente da
Confederação, Paulo Cayres, destacou a importância das redes
sindicais para a luta pelo Contrato Coletivo Nacional de Trabalho
dos Metalúrgicos, bandeira da CNM/CUT, cuja pauta mínima foi
aprovada em conferência nacional realizada no início do mês. “As
redes sindicais conhecem as diferenças salariais e de direitos
praticadas nas diversas unidades de empresas em nosso país. E
através delas é possível qualificar a atuação dos sindicatos e
unificar as lutas da categoria, especialmente pelo CCT ”, afirmou
Paulão, destacando também que as redes são fundamentais para
aperfeiçoar a organização no local de trabalho, instrumento
fundamental nas lutas da categoria.
Redes sindicais
Para a secretária de Formação da CNM/CUT, Michele Ida Ciciliato, as
redes sindicais são ferramenta estratégica frente à economia e o
capital globalizado. “Agora que retomamos o debate do Contrato
Coletivo de Trabalho, as redes sindicais de empresas e setores
serão muito importantes para a atuação conjunta da categoria”,
ressaltou Michele, avaliando ainda que um dos desafios é o de que
delas participem também as trabalhadoras.
Já o secretário de Organização da Confederação, Ubirajara de
Freitas, lembrou que o encontro foi a primeira oportunidade de
reunir trabalhadores das diferentes redes sindicais e que acabar
com as desigualdades de direitos entre unidades de uma mesma
empresas é o grande desafio. “Temos de ser persistentes e as redes
sindicais são fundamentais para esta luta”, afirmou.
No encontro, após análise de conjuntura política e econômica, feita
por Walter Sanches, dirigente da CNM, e Rafael Serrão, subseção do
Dieese, respectivamente, os participantes puderam conhecer a
política de redes da CUT – através de exposição do assessor da
Secretaria de Relações Internacionais da Central, José Drummond
– e as diferentes experiências de organização de redes
sindicais, por meio de palestras de Jirki Raina, secretário geral
da IndustriALL, de Lilian Arruda, do Observatório Social, e de Tina
Hennecken, da Fundação Friederich Ebert.
Ao final do Encontro, a avaliação foi a de que é necessário
qualificar ainda mais a atuação dos trabalhadores em redes
sindicais, através de cursos de formação; que o debate sobre elas
deve ser levado aos sindicatos de base; que a participação de
mulheres deve ser estimulada e que as redes são fundamentais para
fortalecer a organização nos locais de trabalho e os sindicatos de
base. “A organização em redes sindicais é um objetivo estratégico
da Confederação e, com certeza, um mecanismo fundamental para a
unificação nacional – e até internacional – das lutas dos
metalúrgicos”, concluiu Ubirajara Freitas.
Participantes
No evento estavam presentes trabalhadores de 19 redes sindicais:
Volkswagen, Mercedes-Benz, ZF, Continental, Gerdau, Stihl, SKF,
Vallourec & Mannesmann, ArcelorMittal, Dana, Johnson Controls,
Schiffler, Prysmian, Cie Automotive, ThyssenKrupp, LG, Leoni,
Wetzel, SM Sistemas e Schulz.
Com informações da CUT
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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