São Paulo registra 70% de agressões a homossexuais

Os programas contra a homofobia perderam a força e eficácia nos governos Serra/Kassab.


Publicação: 30/07/2012
Imagem de São Paulo registra 70% de agressões a homossexuais

Uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que 70% dos homossexuais entrevistados já sofreram algum tipo de agressão na capital paulista. Desse total, 62% foram verbais, outros 15% sofreram agressão física e 6%, sexual.
Chantagem, extorsão e constrangimento no ambiente de trabalho também foram ações relatadas pelos entrevistados, assim como no ambiente familiar, que aparece com 29% das reclamações, no ambiente religioso (23%) e entre amigos e vizinhos (29%). Maus-tratos por parte de professores e alunos dentro das escolas somam 32% dos casos relatados.
Alternativa a esse tipo de violência, os programas de orientação às crianças da rede infantil nas escolas municipais tiveram início na gestão Luiza Erundina. Durante o governo de Marta Suplicy houve aprofundamento das iniciativas de combate à homofobia nas escolas entre outras ações. Mas, a despeito da criação da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual, há um enfraquecimento das medidas concretas de promoção de afirmação dos direitos LGBT nos governos Serra/Kassab - principalmente considerando a gravidade e intensidade das agressões.
Movimentos LGBT reivindicam, além de políticas públicas em todos os níveis governamentais, a aprovação do projeto de lei 122/06, que há seis anos tramita no Senado. O PL prevê a criminalização da homofobia.

Saúde
Uma pesquisa apresentada pela Folha de S. Paulo na última quinta-feira, 26, mostra o tamanho do problema com a falta de atenção do poder público. Entre 776 homossexuais que concordaram em realizar um teste para constatar se tinham HIV, 56,3% tiveram o resultado positivo para o vírus da Aids.
A pesquisa foi realizada no centro da cidade de São Paulo entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, e abordou homens em 92 lugares, entre casas noturnas, saunas, cinemas e nas ruas.
Segundo balanço da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), o número de inquéritos policiais abertos para apurar crimes contra a população LGBT cresceu 41% no ano passado em São Paulo, em comparação com o ano anterior.

Com informações do PT no Senado



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