Paulinho fala à Agência Brasil sobre greve dos caminhoneiros

O presidente da CNTT afirma que a paralisação não é dos trabalhadores, mas dos empresários.


Publicação: 30/07/2012
Imagem de Paulinho fala à Agência Brasil sobre greve dos caminhoneiros

Em entrevista a Agência Brasil, publicada na última sexta-feira, 27, o presidente da CNTT, Paulo João Estausia, afirmou que as manifestações dos caminhoneiros em rodovias brasileiras, iniciadas no último dia 25 de julho, têm a participação direta de empresários. . "Essa greve não é dos trabalhadores. É dos empresários, é locaute. Donos de empresas e sindicatos patronais de todo o país estão mobilizados apoiando esta paralisação”, disse.
O Artigo 17 da Lei Federal 7.783, em vigor desde 1989, proíbe a paralisação de atividades por iniciativa do empregador.

Site patronal
Em uma postagem publicada no dia 20 de julho, o site do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul, por exemplo, demonstra apoio à "greve geral" dos caminhoneiros. "A entidade que representa as empresas de transporte e logística entende que o movimento é justo", diz mensagem do sindicato patronal.

Para o presidente da CNTT, os empresários do setor estão usando os trabalhadores para manter seus custos reduzidos e não abrir novos postos de trabalho. "As empresas estão impondo essa paralisação, dizendo que os funcionários estão descontentes, o que é mentira. Elas [as empresas] é que não querem contratar mais motoristas para trabalhar em dupla, não querem cumprir a lei", disse Paulinho. "A falta de estrutura nas rodovias não é razão para os trabalhadores atacarem uma lei que trouxe benefícios históricos à categoria”.

Reivindicações dos protestos
Entre as reivindicações do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que lidera os protestos, está o adiamento por um ano da vigência da Lei Federal 12.619. O movimento alega que as exigências impostas pela lei são "inviáveis por falta de infraestrutura nas estradas".

Sancionada em abril deste ano, a lei tornou obrigatório, desde o final de junho, o controle de jornada de todos os motoristas que trabalham no transporte rodoviário de cargas e passageiros.
Conforme a nova legislação, os motoristas devem fazer uma jornada de trabalho de oito horas diárias, com no máximo duas horas extras, além de uma pausa de trinta minutos a cada quatro horas trabalhadas. A lei alterou artigos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e do Código de Trânsito Brasileiro. Os profissionais que não cumprirem as regras poderão ser multados pela Polícia Rodoviária Federal.

Com informações da Agência Brasil



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