As concessionárias dos aeroportos leiloados - Brasília, Campinas e
Guarulhos - já estão trabalhando para assumir efetivamente o
controle dos terminais até outubro/novembro. O Sindicato Nacional
dos Aeroportuários (SINA) já realizou reuniões com os empresários
que demonstraram interesse em contratar a grande maioria dos
aeroportuários (as) da Infraero.
No momento, o Sindicato negocia o
Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2012/13 com a estatal que será
levado para a apreciação dos aeroportuários nas assembleias gerais
em todas as localidades da empresa.
Segundo a entidade, o Jurídico está
adaptando o ACT da Infraero para protocolar nas concessionárias e
abrir negociações para acordos específicos com cada uma delas,
inclusive os de escala. “Assim, para o convite da
migração ficar completo é preciso que as concessionárias
estabeleçam com a nossa categoria um Acordo Coletivo de Trabalho
igual ao da Infraero”, disse o SINA em
comunicado.
Programa de Incentivo
O SINA informa que pelos acordos
firmados com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Infraero -
estabelecidos na Presidência da República -, quando houver o
convite para a migração, o convidado(a) aceitando em caráter
definitivo terá direito ao Programa de Incentivo à Transferência ou
à Aposentadoria (Pdita), que garante estabilidade no emprego até 31
de dezembro de 2018.
O convidado(a) poderá também migrar
com o contrato de trabalho com a Infraero suspenso durante até 18
meses, garantido o retorno à empresa a qualquer
momento.
Quanto à Comissão Paritária
(Infraero + SINA) de Transição que vem trabalhando no processo de
passagem dos aeroportos para a iniciativa privada, a coordenação da
mesma está agendando para os próximos dias uma reunião em conjunto
com a diretoria da Infraero para tratar e encaminhar as regras do
Pdita em geral, a cessão de aeroportuários(as) para outros órgãos
públicos e também as transferências de aeroportuários-Infraero para
outros aeroportos.
Com isso os trabalhos da Comissão
Paritária deverão ser retomados apenas quando forem necessários e
em caráter extraordinário.
Negociações
O SINA deverá intensificar as
negociações diretas com as concessionárias para estabelecer um
Acordo Coletivo de Trabalho com cada uma delas. E temas como escala
de serviço, periculosidade, insalubridade e eleição de
representante dos trabalhadores nos Conselhos de Administração
deverão fazer parte das discussões com os novos patrões de agora
por diante.
Nas assembleias gerais, previstas
para até o final do mês, para apresentação e deliberação da
proposta da Infraero para a data-base deste ano, será um momento
indispensável para o SINA passar para a categoria mais informações.
O Sindicato pretende divulgar a pauta para as concessionárias
privadas. “Diante desse cenário, o SINA lembra aos novos patrões
que na relação capital x trabalho a sedução do trabalhador(a) não
se dá apenas pelos lindos olhos e o xaveco no pé do ouvido. É
preciso muito mais pois existe um Sindicato atento e muito atuante,
inclusive que cumpriu o seu papel até agora dentro desse processo
no qual não só protestou contra as concessões mas teve a maturidade
e a responsabilidade de interferir no edital dos leilões para
garantir minimamente os direitos da nossa categoria. E assim
continuaremos: com os pés no chão e defendendo as bases
aeroportuárias independente do patrão”, finaliza comunicado da
entidade.
Com informações do
SINA-CUT
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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