CUT participa da Cúpula dos Povos

O evento paralelo à Rio+20 começa nesta sexta-feira, 15.


Publicação: 15/06/2012
Imagem de CUT participa da Cúpula dos Povos

 A partir de sexta-feira, 15, até o dia 23, mais de 20 mil representantes dos movimentos sociais de todo o mundo ocupam o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Com cerca de 800 atividades, a Cúpula dos Povos promoverá debates diários para denunciar as causas da crise ambiental, alinhar as propostas e apresentar soluções aos chefes do Estado.
Mais do que um evento protocolar paralelo à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que começou no dia 15 e segue até a próxima sexta, a cúpula tem a obrigação de intervir na decisão dos que tentam pintar o atual modelo de verde para manter a mesma lógica de exploração da mão-de-obra e dos recursos naturais.
Após três dias de Assembleia Sindical também na capital carioca, a classe trabalhadora inicia o encontro com uma visão muito clara de que o atual sistema faliu e não poderá ser reconstruído sob os mesmos parâmetros excludentes, que buscam minimizar o papel do Estado e mercantilizar os recursos naturais. Os debates também deixaram claro que o tão comentado emprego verde não é efetivamente sustentável se não houver respeito aos direitos, proteção social e condições dignas de trabalho. Clique aqui para ler o documento – em espanhol – final da assembleia.

Tenda cutista

Em parceria com a Central Sindical das Américas (CSA) e a Central Sindical Internacional (CSI), a CUT promoverá diariamente atividades na Tenda Florestan Fernandes no evento. Além de discutir a relação entre o mundo do trabalho e o desenvolvimento sustentável, as discussões tem o objetivo de aprofundar a unidade dos movimentos sociais, conforme aponta o secretário de Relações Internacionais da Central, João Felício.
O dirigente avalia que a Cúpula também deve ter como missão conquistar o respaldo social e popular para defender as propostas dos trabalhadores. “Nem sempre governos progressistas são respeitados pelas grandes potências, o que dirá nós. Portanto, vamos lutar para transformar a Rio+20 num espaço de disputa política.”

Implementar o que será discutido

Já o Secretário Geral da CUT, Quintino Severo, ressalta que a mobilização conjunta é também fundamental para garantir a implementação das reivindicações da Central e da classe trabalhadora. Caso da taxação das transações financeiras para financiar a transição do atual modelo para um outro sustentável, no qual exista a preocupação com a distribuição de renda e com a preservação do meio-ambiente.
Para Quintino, a Rio+20 deve ser o início de um grande processo. “A discussão sobre desenvolvimento sustentável não se encerra agora. Por isso, ficarei satisfeito se elevarmos essa discussão a um patamar mais global e se governos, estados e empresários aceitarem iniciar um diálogo constante sobre essa questão. Essa já será uma grande conquista para a sociedade.”

Com informações da CUT Nacional



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