Vários
projetos que contemplam minorias e tramitam no Congresso
Nacional podem ir a voto neste ano. A avaliação é de parlamentares
do Partido dos Trabalhadores (PT). A criminalização da homofobia
(PL 122/06), em análise no Senado, e a discussão do tema nas
escolas são prioridades da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania
LGBT na Câmara, em 2012. A deputada Fátima Bezerra (PT-RN),
presidente da Comissão de Educação e Cultura saiu em defesa da
retomada do projeto “A Escola sem Homofobia”, do Ministério da
Educação e Cultura que, segundo ela, teve uma visão “distorcida e
precipitada” na sua tramitação inicial na Câmara.
A
deputada defende ainda, a inclusão de conteúdos sobre orientação
sexual e diversidade de gênero nos currículos escolares, e na
formação de professores, para combater o preconceito. Esta é
demanda da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT para o
Plano Nacional de Educação (PNE- PL 8035/10), relatado no colegiado
pelo deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR). “A minha expectativa é de que
o projeto do MEC - que é sério e realizado por pessoas capacitadas-
seja retomado e chegue a todas as escolas brasileiras. A escola não
pode ser um palco de intolerância, onde floresça o preconceito e a
discriminação, seja da natureza que for. A escola tem que cultivar
e exercitar os valores da tolerância, do respeito e da pacificação
e é muito importante que o PNE esteja tratando desse tema”,
destacou.
Direitos
Humanos
Para o
deputado Edson Santos (PT-RJ), que integra a Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara, a aprovação das cotas para negros nas
universidades públicas (que tramita no Senado) e a regulamentação
do Estatuto da Igualdade Racial são prioridades do núcleo de
parlamentares negros neste ano.
“São medidas
que exigem de nós, parlamentares negros, uma ação articulada e
propositiva para que sejam votadas em 2012. Com a importância da
Educação e a Ciência e Tecnologia, o Brasil precisa criar condições
para incorporar a população negra no desenvolvimento do País. As
cotas para negros e pobres nas universidades públicas representam
justamente isso”, afirmou o deputado.
Apesar das
conquistas em 2011, a bancada feminina da Câmara quer garantir a
instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para
investigar a violência contra a mulher, a aplicação da Lei Maria da
Penha (Lei 11.340/06) e a adoção da paridade e da alternância entre
homens e mulheres na reforma política.
Lei Maria da
Penha
“A
bancada feminina está atenta. Defendemos a criação dos juizados e
das varas especiais de mulheres, a celeridade no atendimento às
vítimas de violência e o devido cumprimento da Lei Maria da Penha,
sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Queremos
ainda a paridade de homens e mulheres, na política brasileira”,
afirmou a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), coordenadora da
bancada.
O
Estatuto dos Povos Indígenas (PL 2057/91) e a criação do Conselho
Nacional de Política Indigenista (PL 3571/08) são prioridades na
avaliação do coordenador da Frente Parlamentar pelos Povos
Indígenas, deputado Padre Ton (PT-RO). As duas proposições são
defendidas pelas lideranças da Articulação dos Povos Indígenas do
Brasil (APIB).
“Além dessas
propostas, a Frente quer discutir uma agenda efetiva de defesa dos
povos indígenas com a Secretaria de Direitos Humanos, o Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) e o Supremo Tribunal Federal (STF)”,
destacou.
Com informações da bancada do PT na Câmara
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL
Boletim Online