O Brasil
registrou uma queda de 15% no número de casos de hanseníase em um
ano. A expectativa do secretário de Vigilância em Saúde,
Jarbas Barbosa, é de que até 2015 o País alcance a meta de menos de
um caso da doença por 10 mil habitantes.
Um
compromisso que, se cumprido, chegará com 15 anos de atraso. A meta
inicial era de que esse indicador fosse alcançado em 2000. “Quase
uma década foi perdida até que o Brasil adotasse a terapia ideal. O
País foi muito conservador”, disse o secretário.
Barbosa afirma
que a proporção de um caso por 10 mil será atingida em nível
nacional. Mas, ressaltou alguns Estados ainda em 2015 não terão
conseguido baixar os números para esse patamar. A situação da
hanseníase é pior nas Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste.
Em
2011, foram registrados 30.298 casos da doença, um coeficiente de
15,88 casos por 100 mil habitantes. Em 2010, a proporção era de
18,22 por 100 mil. O Estado com
maior número de casos é Mato Grosso, com 77,89 por cada 100 mil
habitantes. Em segundo lugar, vem Tocantins, com 72,14 por 100
mil. Outra meta do
governo federal é a de reduzir o número de casos entre os menores
de 15 anos de idade. “Infecções em pessoas jovens é um sinal de que
a transmissão continua ativa em determinada região”, explica
Barbosa.
Em
2011, o maior coeficiente de detecção em menores de 15 anos foi em
Tocantins: 20,86 casos por 100 mil habitantes. Rio Grande do Sul, o
Estado com menor coeficiente do País, apresentou 0,09.
Para acelerar
a queda no número de casos, o Ministério da Saúde encaminhou R$ 16
milhões adicionais a 245 municípios considerados prioritários, por
responderem por mais da metade dos casos da doença no
País.
Esse dinheiro
reforçará o trabalho de identificação de novos casos de hanseníase,
o de procura de pessoas que tiveram contato com doentes e também
para aumentar os índices de cura - estimada atualmente em 80%. A
estratégia integra o programa Brasil sem Miséria.
A
hanseníase
Doença
infecciosa, a hanseníase atinge pele e nervos dos braços, mãos,
pernas, pés e cabeça. O tempo entre contaminação e primeiros
sintomas varia de dois a cinco anos. Os sinais de alerta são
manchas brancas, avermelhadas ou amarronzadas, com sensação de
formigamento e redução da sensibilidade ao calor, frio e
toque.
O
tratamento, gratuito, dura de seis meses a um ano. Todos os
pacientes submetidos à terapia podem ser curados.
Com informações de agência
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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