Casos de hanseníase caem 15% no Brasil

Segundo o secretário de Vigilância, Jarbas Barbosa, a meta para 2015 é de um caso para 10 mil habitantes.


Publicação: 27/01/2012
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O Brasil registrou uma queda de 15% no número de casos de hanseníase em um ano.  A expectativa do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, é de que até 2015 o País alcance a meta de menos de um caso da doença por 10 mil habitantes.
Um compromisso que, se cumprido, chegará com 15 anos de atraso. A meta inicial era de que esse indicador fosse alcançado em 2000. “Quase uma década foi perdida até que o Brasil adotasse a terapia ideal. O País foi muito conservador”, disse o secretário.
Barbosa afirma que a proporção de um caso por 10 mil será atingida em nível nacional. Mas, ressaltou alguns Estados ainda em 2015 não terão conseguido baixar os números para esse patamar. A situação da hanseníase é pior nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Em 2011, foram registrados 30.298 casos da doença, um coeficiente de 15,88 casos por 100 mil habitantes. Em 2010, a proporção era de 18,22 por 100 mil. O Estado com maior número de casos é Mato Grosso, com 77,89 por cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar, vem Tocantins, com 72,14 por 100 mil. Outra meta do governo federal é a de reduzir o número de casos entre os menores de 15 anos de idade. “Infecções em pessoas jovens é um sinal de que a transmissão continua ativa em determinada região”, explica Barbosa.
Em 2011, o maior coeficiente de detecção em menores de 15 anos foi em Tocantins: 20,86 casos por 100 mil habitantes. Rio Grande do Sul, o Estado com menor coeficiente do País, apresentou 0,09.
Para acelerar a queda no número de casos, o Ministério da Saúde encaminhou R$ 16 milhões adicionais a 245 municípios considerados prioritários, por responderem por mais da metade dos casos da doença no País.
Esse dinheiro reforçará o trabalho de identificação de novos casos de hanseníase, o de procura de pessoas que tiveram contato com doentes e também para aumentar os índices de cura - estimada atualmente em 80%. A estratégia integra o programa Brasil sem Miséria.

A hanseníase
Doença infecciosa, a hanseníase atinge pele e nervos dos braços, mãos, pernas, pés e cabeça. O tempo entre contaminação e primeiros sintomas varia de dois a cinco anos. Os sinais de alerta são manchas brancas, avermelhadas ou amarronzadas, com sensação de formigamento e redução da sensibilidade ao calor, frio e toque.
O tratamento, gratuito, dura de seis meses a um ano. Todos os pacientes submetidos à terapia podem ser curados.

Com informações de agência



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